Jornal do Carro
O Chevrolet Cruze está com os dias contatos. Fora de linha nos Estados Unidos, o médio continua em produção na Argentina e disponível no Brasil nas versões hatch e sedã. Mas a sua produção já tem data para acabar: será em novembro deste ano. Dessa forma, vai encerrar sua trajetória de mais de 7 anos na fábrica de Santa Fé. De acordo com o jornal argentino Ámbito, a data final da produção até pode mudar. Entretanto, o Cruze não passa do fim de 2023.
Vale lembrar que a família Cruze já saiu de linha em outros lugares como, por exemplo, China e México desde 2019. Aqui no Brasil, no entanto, o modelo sobrevive por aparelhos. Para se ter uma ideia, o sedã emplacou apenas 335 unidades até o momento em 2023. Afinal, parte de R$ 148.650. Por sua vez, o hatch Sport 6 tem preço inicial de R$ 169.190. Sob o capô, a dupla conta com motor 1.4 turbo flex de 153 cv de potência e 24,5 mkgf de torque.
Seja como for, com a saída do Cruze, a fábrica argentina vai concentrar seus esforços na produção do Tracker. Entretanto, conforme o Jornal do Carro antecipou, a General Motors prepara um novo SUV maior que o utilitário, que deverá ser a nova geração do Trax, já disponível no mercado norte-americano.
Trax sucessor do Cruze?
Lançado na China como Seeker, o Trax estreou nos Estados Unidos no fim de 2022 para substituir o Tracker. O novo SUV é um pouco maior e tem dimensões mais próximas às do Jeep Compass. Além disso, exibe o visual mais moderno da marca da gravata dourada. Ao todo, o Trax traz cinco versões de acabamento no mercado norte-americano: LS, 1RS, LT, 2RS e Acitv. Sob o capô, todas terão o motor 1.2 turbo a gasolina, que gera 139 cv de potência e 22,4 mkgf de torque. O câmbio é automático de 6 marchas e a tração, dianteira.
As vendas nos EUA começaram em 2023, com preços que vão de US$ 21.495 até US$ 24.995. Ou seja, cerca de R$ 112 mil a R$ 131 mil na conversão direta. Dessa forma, é o SUV de opção de entrada da Chevrolet por lá, abaixo do Trailblazer. Com o fim do Cruze, o Trax tem grandes chances de chegar à América do Sul. Aqui, é forte candidato para ganhar produção na Argentina. No Brasil, poderá ser opção contra Compass, HR-V e Corolla Cross. (Jornal do Carro/Jady Peroni)