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O grande volume de chassis ônibus liberados nos últimos três meses do ano passado pelas montadoras levou a produção nas encarroçadoras a aumentar em 26,9% em março deste ano, com 2.022 veículos, ante as 1.594 unidades fabricadas no mesmo mês de 2022. No acumulado de janeiro a março, a produção de ônibus atingiu 5.677 carrocerias, superando em 47% os 3.860 veículos que foram encarroçados pelas empresas no primeiro trimestre do ano passado. Os números foram divulgados pela Associação Nacional dos Fabricantes de Ônibus (Fabus).
Do total de ônibus produzidos até março, a maior quantidade foi de urbanos, 3.186 unidades, que representaram 56,12% do total e aumento de 83,64% sobre as 1.735 carrocerias feitas no primeiro trimestre de 2022. Os micro-ônibus somaram 1.304 veículos, o que equivale a 22,97% de tudo o que foi produzido pelas empresas e aumento de 45,9% sobre o mesmo período do ano passado (894 unidades).
De rodoviários, foram fabricados 1.156 veículos de janeiro a março, 20,36% do total e retração de 1,1% sobre os 1.169 veículos fabricados no primeiro trimestre de 2022. De modelos intermunicipais, saíram da linha de montagem 31 ônibus, 0,55% do total e 50% abaixo dos 62 veículos fabricados nos três primeiros meses de 2022, segundo a Fabus. Dos 5.677 ônibus produzidos no primeiro trimestre deste ano, 1.831 são da Caio Induscar, 1.601 da Marcopolo, 1.077 da Neobus, 621 da Mascarello, 290 da Comil, 167 da Carbus e 90 da Irizar.
O mercado interno recebeu 5.162 ônibus no primeiro trimestre. Para o exterior, as encarroçadoras enviaram 515 veículos – 346 rodoviários, 146 urbanos, 22 micro-ônibus e dois modelos intermunicipais –, o que representa uma queda de 23% em relação aos 670 veículos exportados de janeiro a março de 2022. A Marcopolo exportou 282 ônibus de janeiro a março de 2023, a Irizar 70, a Caio Induscar 54, a Carbuss (Busscar) 47, a Mascarello 33 e a Comil 29. (Portal Technibus/Sonia Moraes)