AutoIndústria
O Brasil ganhou novo e estratégico status no universo da Renault em 2022. Com 126,7 mil licenciamentos, o País é agora o segundo maior mercado global da marca francesa. Foi superado apenas pela França, terra natal da montadora, onde foram negociados quase 336 mil automóveis e comerciais leves.
Em 2021, o Brasil aparecia na quarta colocação, atrás de Alemanha e Rússia. Já no ano passado, os alemães compraram 100,4 mil veículos, compuseram apenas o terceiro maior mercado e por muito pouco não foram ultrapassados também pelo mercado turco, que consumiu 99,6 mil unidades.
As vendas mundiais da Renault atingiram 1.466,7 mil unidades, 9,4% abaixo do total contabilizado no ano anterior. Assim, o Brasil representou perto de 8,6% dos negócios globais da marca.
A Europa segue como principal polo consumidor, com 832,6 mil veículos ante 634,1 mil nos demais continentes. Porém, com crescimento de 8% nas vendas, para 283,1 mil veículos, a América Latina foi um dos principais destaques da montadora no ano passado.
Os maiores avanços na região foram de 26% na Argentina e 30% no México, que acumularam, respectivamente, 44,7 mil e 36,6 mil veículos negociados. Os dois países, assim, aparecem como 11º e 12ª maiores mercado da marca.
Já a participação no mercado europeu, de 6,4% – 0,7% ponto porcentual menor do que no ano anterior -, deveu-se, em boa medida, à evolução das vendas de veículos eletrificados, que incluem elétricos, híbridos, híbrido plug-in, mas não híbridos leves, os chamados mild hybrids.
Tanto que a Renault se tornou a terceira marca eletrificada em carros de passeio, com mais de 228 mil veículos vendidos. Esse resultado representa crescimento de 9 pontos porcentuais sobre 2021 e pavimenta mais um trecho do caminho da Renault para ter, até 2025, perto de 65% de suas vendas no continente concentrados em modelos eletrificados.
A gama E-Tech (elétricos e híbridos), que ganhou o reforço do Megane 100% elétrico no segundo semestre do ano passado, representa agora 39% das vendas de veículos de passeio Renault na Europa, enquanto a média do mercado fica perto de 31%.
E vem mais por aí. Fabrice Cambolive, COO da marca Renault, antecipa: “Em 2023, o crescimento da Renault será assegurado por meio da nossa gama E-Tech, um ano completo de vendas do Megane E-Tech 100% elétrico e do Novo Austral E-Tech, assim como quatro lançamentos importantes”. (AutoIndústria)