Troca do filtro do câmbio automático: por que é tão importante?

Blog do Ricardo Ribas

 

O câmbio automático caiu no gosto dos consumidores, e já representa uma parte significativa das vendas de automóveis zero quilômetro no Brasil. Além do conforto, esse tipo de câmbio proporciona menos consumo de combustível, entretanto, a manutenção preventiva ainda é um cuidado muitas vezes negligenciado pelo proprietário. Entre os itens que garantem o perfeito funcionamento do sistema de transmissão, a Tecfil chama a atenção para o filtro do câmbio automático, responsável por reter as partículas provenientes da fricção das peças móveis que compõem este sistema.

 

Para sua manutenção, Plinio Fazol, gerente de Marketing e Novos Produtos da Tecfil, recomenda seguir o prazo de troca descrita no manual do veículo, bem como realizar a substituição do item sempre junto com a troca do óleo do sistema de transmissão. “A troca no prazo correto evita a saturação, a baixa eficiência de circulação do óleo, impede a entrada de contaminantes no sistema de transmissão, que podem gerar a perda de rendimento e trepidação, e, em casos mais graves, evita o travamento da transmissão devido ao desgaste”, alerta Fazol.

 

Ao contrário do óleo lubrificante do motor, cujo nível pode ser verificado por meio de uma vareta, o nível do óleo de câmbio nunca abaixa, e qualquer diferença é um indicativo de vazamento. Entre os sintomas de mau funcionamento que podem ser averiguados pelos motoristas estão trancos, solavancos e patinação durante a troca de marchas. A luz de alerta do painel é outro indicativo de que há problemas no conjunto. “Quando o nível do óleo cai, pode causar aquecimento excessivo do sistema.”, conta o gerente de Marketing e Novos Produtos da Tecfil.

 

Ele acrescenta que é importante não deixar a situação chegar a uma manutenção corretiva devido aos altos custos. Entre os efeitos, estão a quebra de engrenagens por falta de lubrificação ou desgaste acentuado dos componentes móveis. “O prejuízo, em alguns casos, chega a ser tão grande que pode até inviabilizar o reparo”, ressalta. (Blog do Ricardo Ribas)