Escassez de semicondutor ainda afeta indústria automotiva, mas VW prevê cenário melhor para 2023

Portal G1 Vale do Paraíba e região

 

Durante o ano de 2022, ao menos duas vezes a Volkswagen anunciou medidas na fábrica de Taubaté (SP) causadas pela falta de semicondutores. Em julho, a fabricante alemã suspendeu a produção em três turnos e, em agosto, colocou 800 funcionários em lay-off devido à escassez da peça no mercado.

 

Agora, com a produção reforçada com o investimento de R$ 7 bilhões e todo foco voltado ao início do Polo Track em 2023, a montadora espera não enfrentar o mesmo problema, que tem afetado a indústria há pelo menos dois anos.

 

Vice-Presidente da Volks do Brasil, Ciro Possobom admite que a preocupação continua, mas fala em otimismo em relação ao aumento de oferta da peça para o próximo ano.

 

“Esse foi um ano bem difícil para a indústria como um todo. Ano que vem a gente acredita que vai ser um pouco melhor, mas não é algo que será resolvido. Continuará a dificuldade em toda a cadeia, não só para a indústria automotiva, mas para todos que precisam de semicondutores. Está realmente bastante difícil, mas 2023 estará melhor”, disse ao g1.

 

Apesar do anúncio dos detalhes do Polo Track, a fabricante não confirmou se haverá geração de postos de trabalho e aumento de produção.

 

O novo produto começará a ser produzido a partir do início do próximo ano. Até lá, a Volks segue fabricando os modelos Gol e Voyage – são feitos cerca de 780 veículos por dia na unidade do Vale do Paraíba. (Portal G1 Vale do Paraíba e região/Léo Nicolini)