Economia do Chile prejudica a venda de veículos comerciais. Destaque é o setor de ônibus

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De acordo com os dados divulgados pela ANAC (Associação Nacional Automotriz do Chile), a venda de veículos comerciais pesados (caminhões e ônibus) no Chile sofreu a redução de 5,6% em outubro, atingindo 1.778 unidades, em comparação com os 1.883 veículos vendidos no mesmo mês de 2021, embora tenha registrado o crescimento de 10,3% sobre os 1.612 veículos vendidos em setembro deste ano.

 

No acumulado de janeiro a outubro, o mercado apresentou crescimento de 4,5%, com 15.607 unidades, contra 14.942 unidades do mesmo período do ano passado.

 

No segmento de caminhões, as vendas em outubro apresentaram retração de 20,1%, com 1.363 unidades vendidas, contra as 1.705 unidades do mesmo mês de 2021. Ao analisar os números acumulados dos dez primeiros meses do ano, o mercado apresentou o crescimento de 0,1% na comercialização de 13.496 veículos em relação aos mesmos meses do ano passado com 13.485 veículos, apenas 11 unidades.

 

Contrariando o comportamento geral do mercado automobilístico, o segmento de ônibus apresentou o melhor resultado e segue com desempenho bem acima do registrado nos dois últimos anos. Foram vendidos em outubro 415 ônibus, com crescimento de 133,1% sobre as 178 unidades registradas no mesmo mês de 2021.

 

De acordo com a ANAC, a maioria dessas unidades foi destinada ao sistema de transporte coletivo urbano de Santiago, capital do país, Red Movilidad. Esse total foi 7,4% abaixo dos 446 ônibus vendidos em setembro, com diferença de 31 unidades

 

Em vendas acumuladas, o resultado é mais positivo ainda e o segmento de ônibus atingiu 2.111 unidades novas de janeiro a outubro desse ano, com o aumento de 44,9%, em comparação ao mesmo período do ano anterior, com o total de 1.457 unidades.

 

Para os diretores da ANAC, o país passa por um momento adverso confirmado pelas entidades econômicas, que provocou a contração geral de 25,7% do mercado em comparação com os resultados registrados no mesmo mês de 2021.

 

O índice Indicador Mensal de Atividade Econômica (Imacec) caiu 0,4% em setembro – sua primeira queda interanual desde fevereiro de 2021, em comparação com o mesmo mês do ano passado, quando o país ainda sentia o maior impacto das restrições impostas pela pandemia de covid-19.

 

O resultado foi explicado pela redução registrada pelo comércio e pela indústria produtiva devido ao ajuste que está afetando a economia do país. Também afeta o comportamento dos consumidores o Índice de Confiança Empresarial (ICE) mantido em níveis pessimistas, da mesma forma que a confiança dos consumidores (CCI), que diminuiu 0,4% em setembro, alcançando o índice mais baixo desde abril de 2021.

 

Caminhões – Vendas acumuladas de janeiro a outubro

 

Segmento pesado

Marca – Unidades – Participação (%)

 

1 – Scania – 1.664 – 12,4

2 – Mercedes-Benz – 1.639 – 12,2

3 – Volvo – 1.433 – 10,7

4 – Volkswagen – 1.419 – 10,6

5 – Hino – 1.200 – 9,0

6 – Chevrolet – 1.058 – 7,9

7 – Fuso – 829 – 6,2

8 – JAC – 612 – 5,0

9 – Foton – 601 – 4,5

10 – Freightiner – 523 – 3,9

 

Segmento médio             

 

1 – Hino – 799 – 20,7

2- Chevrolet – 756 – 19,8

3 – Fuso – 697 – 18,1

4 – Volkswagen – 434 – 11,2

5 – Foton – 189 – 4,8

 

Segmento leve

Marca – Unidades – Percentuais (%)

 

1 – JAC – 358 – 24,6

2 – Foton – 274 – 18,8

3 – Hino – 252 – 17,3

4 – Chevrolet – 173 – 11,9

5 – Fuso – 99 – 6,8

 

Vendas de ônibus

 

1 – Volvo – 203 – 50,4

2 – Scania – 79 – 19,4%

3 – Mercedes-Benz – 8,9%

4 – Fuso – 36 – 8,9%

5 – Yutong – 16 – 4,0%

6 – Agrale – 11 – 2,7%

7 – Higer – 9 – 2,2%

8 – Volkswagen – 8 – 2,0%

9 – Hyundai – 4 – 1,0%

10 – King Long – 2 – 0,5%

 

Ônibus – Vendas acumuladas               

Marca – Unidades – Participação

 

1 – Mercedes-Benz – 537 – 28,0

2 – Scania – 441 – 23,0

3 – Volvo – 403 – 21,0

4 – Foton – 139 – 7,3

5 – Fuso – 128 – 6,7%

6 – Yutong – 69 – 3,6%

7 – Volkswagen – 44 – 2,3%

8 – Agrale – 34 – 1,8%

9 – King Long – 32 – 1,7%

10 – Hyundai – 30 – 1,6%

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