Audi conquista 22% do mercado premium em setembro

AutoIndústria

 

OCEO e presidente da Audi Brasil, Daniel Rojas, aproveitou evento na capital paulista, quando foi entregue de um Q5 híbrido adaptado para a Confederação Brasileira de Voleibol para Deficientes, para comemorar os bons resultados da marca no mês passado. Com 798 emplacamentos, a Audi ocupou a vice-liderança no segmento premium no mês, respondendo por 22% desse seletivo mercado.

 

A fabricante alemã, que tem unidade industrial no Paraná, onde produz o Q3, perdeu participação ao longo deste ano por causa do problema global de falta de peças no setor, incluindo chicotes e semicondutores. Segundo Cláudio Rawicz, diretor de comunicação e marketing da Audi do Brasil, do total a ser vendido este ano, 35% foram negociados no primeiro semestre e expressivos 65% serão efetivados nesta segunda metade do ano.

 

Formado por 12 marcas, o segmento premium tem a BMW como líder no Brasil. Também participam desse mercado, entre outras, a Volvo Cars, Mercedes-Benz, Maseratti, Ferrari, Jaguar Land Rover e Tesla. No acumulado dos primeiros nove meses do ano, todas elas venderam 27.044 unidades, 18,6% a menos do que as 33.328 comercializadas no mesmo período do ano passado.

 

As vendas da Audi até setembro totalizaram 3.740 unidades, volume 22% inferior ao dos três primeiros trimestres de 2021. Sua participação caiu, nesse mesmo comparativo, de 14,4% para 13,9%. Mas com maior volume de produtos neste segundo semestre e a chegada do Q5 híbrido em julho, a marca quer superar 6 mil unidades a serem comercializadas no ano, total mais próximo dos 6.380 emplacamentos do ano passado.

 

Em setembro, segundo o CEO da Audi Brasil, foram vendidas 279 unidades do Q3, 241 do Q5 tradicional e 340 eletrificados, sendo 185 unidades do Q5 híbrido e 155 Audi e-tron. Tais números mostram que os modelos elétricos e híbridos tiveram a expressiva participação de 42% nos negócios da marca alemã por aqui. (AutoIndústria/Alzira Rodrigues)