Caminhão JAC 1200 T vira carro-forte elétrico

Frota & Cia

 

Um caminhão JAC 100 T é o mais novo integrante da frota da TBForte. Segundo a empresa do grupo TecBan, a novidade faz parte de seu projeto de implantação de carros-fortes 100% elétricos.

 

Este é o primeiro modelo desse tipo utilizado pela companhia de transporte de valores. De acordo com a marca chinesa, o peso bruto total (PBT) do modelo é de 7,5 toneladas.

 

Conforme o gerente executivo de operações da TBForte, Alexandre Ventura, a frota da empresa conta com cerca de 500 veículos. Esse número inclui carros-fortes e de veículos de apoio. De acordo com o executivo, todos têm capacidade de 8 t a 9 t de PBT.

 

Portanto, o caminhão JAC 1200 T tem capacidade menor que o da média da frota da empresa. Porém, seu espaço interno é adequado ao transporte de valores e funcionários. Afinal, o motor e as baterias ficam posicionados na parte inferior do modelo. Assim, a área interna acaba sendo maior.

 

Potência no torque

 

Além de não emitir poluentes enquanto roda, o caminhão JAC se destaca pela boa dinâmica. Isso ocorre graças ao motor elétrico que geta 170 cv de potência e ótimos 122,4 mkgf de torque. Para comparação, um caminhão equivalente com motor a combustão tem torque de 65 mkgf.

 

De acordo com dados da JAC, as baterias do caminhão têm 97 kWh de capacidade. Assim, a autonomia entre as recargas chega a 240 km. Portanto, é o dobro da distância média percorrida diariamente pelos veículos da transportadora.

 

Da mesma forma, o custo de operação é bem menor. Afinal, o caminhão JAC elétrico não tem itens como caixa de câmbio, embreagem nem filtros de ar e combustível.

 

Frota renovada

 

De acordo com Ventura, o investimento inicial no caminhão elétrico é mais alto. Afinal, somente o JAC 1200 T básico, sem as adaptações, como a blindagem, tem preço sugerido de R$ 469.900. Porém, o executivo afirma que, na comparação com veículos similares a diesel, o preço por km rodado é 50% menor.

 

A empresa pretende ampliar sua frota de caminhões 100% elétricos. Segundo Ventura, “a média que outros veículos forem envelhecendo, a tendência é trocar por elétricos”. (Frota & Cia/Victor Fagarassi)