Ford apresenta como está se preparando para o futuro da mobilidade

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Hoje, a Ford Brasil tem como um dos pilares do seu modelo de negócio o desenvolvimento de tecnologia e inteligência automotiva. Depois de anunciar a ampliação do Centro de Desenvolvimento e Tecnologia, com sede na Bahia, a empresa detalhou o papel estratégico do Centro de Tatuí, no interior paulista, como parte vital do seu ecossistema de inovação no país.

 

Criado há mais de 40 anos, o Centro de Tatuí possui pistas e laboratórios que atendem a padrões e exigências mundiais – veja o infográfico. Nessa nova fase, a operação passa a adotar um nível superior de digitalização, que é fundamental para o desenvolvimento de veículos conectados, elétricos e autônomos, incluindo a instalação de antena 5G e sensoreamento das pistas para comunicação com os sistemas de direção autônoma. Essa mudança se reflete também no novo nome da unidade – Centro de Desenvolvimento e Tecnologia de Tatuí –, que até então era conhecida como Campo de Provas.

 

Os profissionais do Centro de Tatuí atuam no desenvolvimento, testes, validações e homologações dos modelos do portfólio atual, tanto para o Brasil quanto para a América do Sul, além de participar de projetos globais, incluindo tecnologias da mobilidade do futuro que ainda chegarão às ruas.

 

Aliando infraestrutura de ponta ao capital humano qualificado, a Ford identificou uma oportunidade de negócio e expandiu a atuação da unidade, que iniciou a prestação de serviços para outras empresas, tanto da área automotiva como de outros setores, o que diferencia o papel do Centro de Tatuí dos demais centros de testes presentes na região.

 

Com a recente expansão, a área de desenvolvimento do produto da Ford no Brasil conta, hoje, com um time de 1.500 profissionais e tem a expectativa de gerar uma receita de R$ 500 milhões em 2022 com a exportação de serviços de engenharia para mercados globais.

 

O Centro de Desenvolvimento e Tecnologia de Tatuí é um dos sete da Ford no mundo, ao lado dos existentes nos Estados Unidos (três), na Europa, Austrália e China. Sua estrutura de padrão mundial permite testar veículos para o Brasil e também para outras regiões, como Estados Unidos, China e Europa, reproduzindo as condições e os desafios desses locais a partir da correlação de pistas.

 

O Centro de Tatuí ocupa uma área total de 4,66 milhões de m2, dos quais 3,63 milhões de m2 são de áreas verdes preservadas, com árvores nativas e mais de 360 espécies de animais. Seus 40 km de pistas de terra e 20 km de pistas pavimentadas incluem áreas de alta e baixa velocidade com diferentes tipos de piso e traçados, como areia, cascalho, pedras e lama, além de lombadas, obstáculos, tanque de transposição de água e rampas com até 40º de inclinação.

 

O local está preparado para realizar mais de 440 tipos de testes, como avaliação de durabilidade, calibração, desempenho e segurança, além de homologação. Desde o início das atividades, mais de 250 milhões de quilômetros já foram rodados nas suas pistas, o equivalente a mais de seis voltas ao redor da Terra.

 

Os laboratórios de emissões, desmontagem e análise de peças (Teardown), dinamômetro de motores, vibroacústico e simulador de estradas para avaliação de suspensão (4Poster) são equipados para realizar mais de 400 testes, atendendo a legislações e normas nacionais e regionais.

 

Há também as áreas de suporte, com garagem experimental, montagem de protótipos, almoxarifado e posto de combustível, além de carregadores para veículos elétricos, incluindo um ultrarrápido de até 60 kW CC e 43 kW CA.

 

Mais do que produtos e tecnologias, o Centro de Desenvolvimento e Tecnologia da Ford em Tatuí investe nas pessoas, formando talentos locais que ajudam a fazer da engenharia brasileira uma das mais competitivas do mundo.

 

A variedade de competências do time de engenharia da Ford no Brasil é reconhecida globalmente. Esse leque abrange desde as áreas mais tecnológicas, como conectividade e simulação de dinâmica veicular, até as mais técnicas e igualmente essenciais, como calibração, testes de emissões, desmontagem e análise de peças.

 

A Ford anunciou investimentos globais em eletrificação de US$ 50 bilhões até 2026 e projeta que 50% das suas vendas sejam de veículos elétricos até 2030. Ao mesmo tempo, desenvolve uma série de iniciativas para garantir o suprimento de baterias e matérias-primas, com uma meta de produção global de mais de 2 milhões de veículos elétricos por ano até 2026.

 

A E-Transit é a primeira van elétrica de uma grande montadora na América do Norte. Ela prova que os veículos comerciais elétricos não são mais uma visão do futuro, mas uma realidade que aumenta a produtividade dos clientes com a conectividade e outros recursos inovadores.

 

Já o Mach-E é um ícone de esportividade que une a emoção do Mustang, cupê esportivo mais vendido no mundo, com a versatilidade de um SUV para toda a família. Ele traz o estado da arte da tecnologia e conectividade, com o espírito de liberdade do Mustang e um design incomparável, capaz de se adaptar facilmente ao estilo de vida dos clientes. (MotorMais)