AutoIndústria
O segmento de SUVs tem sido uma roda gigante constante nos últimos meses. Ora quem está em cima, desce, ora quem está na parte de baixo, sobe. Em julho não foi diferente e pela segunda vez em 2022 o Chevrolet Tracker ficou à frente nas vendas, com 6 mil licenciamentos. Atrás dele, uma “estrela” em franca ascensão: o Fiat Pulse (5,3 mil).
Além do modelo da Chevrolet, a primeira colocação foi ocupada pelo Jeep Renegade em janeiro, pelo próprio Pulse em abril e em três meses – fevereiro, março e junho – pelo Volkswagen T-Cross.
Mas a inconstância é tão grande que no mês passado o VW teve somente 3,5 mil emplacamentos e apareceu na oitava posição. Resultado muito inferior ao de junho, quando encerrou na frente com 6,3 mil unidades – uma queda de 45% diante de recuo do segmento de somente 11,3%.
De qualquer forma, o T-Cross manteve a liderança no acumulado dos sete primeiros meses de 2022. Ainda que por uma estreita vantagem. Com 36,4 mil unidades negociadas, tem no seu encalço o Jeep Compass (35,4 mil) e muito próximo também o Hyundai Creta (34,4 mil), terceiro colocado logo à frente do Tracker (33 mil).
Mais novo produto do segmento, nas revendas há apenas dez meses, o Pulse já ocupa o quinto posto, com 29,3 mil licenciamentos. Com as vendas de julho, ultrapassou o Renegade (29,1 mil) de janeiro a julho.
O SUV da Jeep é, por enquanto, a grande decepção entre os utilitários esportivos em 2022. Em julho, foi somente o sexto modelo mais vendido (4,3 mil), idêntica posição que ocupa no ano.
Mesmo após face-lift em fevereiro que incluiu até a adoção de um motor turbo, o Renegade teve seu melhor resultado comercial mensal de 2022 em janeiro (5 mil) e segue perdendo participação no segmento, agora de 7,85% contra os 11% registrados em 2021.
O desempenho está bem aquém de seus melhores momentos. Tanto que seu recorde mensal no ano já foi suplantado até pelo Nissan Kicks, que alcançou 5,2 mil licenciamentos em julho, resultado histórico para o SUV lançado há mais de seis anos e que é apenas o oitavo modelo mais negociado do País, com 22,3 mil unidades licenciadas em sete meses. (AutoIndústria/George Guimarães)