AutoIndústria
Desde o início do ano as vendas de veículos comerciais na Europa se apresentam em quedas cada vez mais acentuadas. De acordo com dados da Acea, associação dos fabricantes, nas comparações entre os meses de cada ano, o mercado abriu o exercício com recuo 11%, caiu 16% e, em seguida, 18%. No mês passado, a trajetória não foi diferente ao registrar declínio de 27,1% com 155,6 mil unidades entregues ante 213,5 mil veículos anotados um ano antes.
Com desempenho apresentado, as vendas de comerciais leves, caminhões e ônibus na região, que inclui União Europeia, Reino Unido e países da EFTA (Islândia, Liechtenstein, Noruega e Suíça), o acumulado do primeiro quadrimestre somou 668,6 mil unidades, volume 20,8% menor ao apurado no mesmo período do ano passado, de 844 mil comerciais.
Com exceção de alguns poucos países de baixos volumes, que absorvem menos de 1 mil unidades mensais, quedas acentuadas se mostram generalizadas no continente. Dentre os principais mercados, nos primeiro quatro meses do ano, a Alemanha registrou recuo de 16,5%, a França 23,6%, a Itália 7,7% e a Espanha, 31,8%.
O maior representante nas vendas de veículos comerciais da Europa, as categorias de furgões e vans até 3,5 toneladas, com participação de 81% nas entregas totais, registrou retração de 30% no mês passado ao computar 125,8 mil licenciamentos ante 179,8 mil em abril de 2021. No acumulado do ano, a queda chegou a 23,8% com 543,1 mil unidades contra 712,5 mil anotadas um ano atrás.
No segmento de caminhões acima de 3,5 toneladas, a demanda de abril absorveu 27,4 mil unidades, volume 12,4% menor em relação ao mesmo mês do ano passado, quando o mercado recebeu 31,3 mil modelos. Com a parcial mensal, as vendas encerraram o primeiro quadrimestre em baixa de 5,4% com 115,2 mil unidades negociadas.
Ao menos as vendas de ônibus se mostraram estável em abril. As 2,2 mil unidades entregues no mês passado representaram leve queda de 0,7% em comparação há um ano. No acumulado o segmento chegou ao fim dos quatro primeiros meses em alta de 5,1%, para 10,2 mil unidades. (AutoIndústria)