AutoIndústria
O total de negócios realizados nos consórcios de veículos, incluindo leves, motocicletas e pesados, apontou aumento de 18,7% no encerramento do primeiro quadrimestre. O volume de créditos comercializados atingiu R$ 42,4 bilhões, ante os R$ 35,7 bilhões do mesmo período de 2021. A alta foi gerada pelo avanço de 7,8% nas vendas de novas cotas, com 919,7 mil adesões nos primeiros quatro meses deste ano.
Os dados foram divulgados esta semana pela Abac, Associação Brasileira das Administradoras de Consórcio, revelando, ainda, uma expansão de 5,2% no total de participantes ativos consolidados em grupos de veículos, que atingiu 6,9 milhões de consorciados no acumulado até abril. Com relação aos créditos liberados por conta das contemplações ou lances, houve avanço de 17%, com R$ 16,46 bilhões potencialmente injetados no mercado interno do setor automotivo.
O número de consorciados que tiveram possibilidade de comprar bens saltou 14,8% no comparativo anual, passando de 372,2 mil para 427,2 mil no primeiro quadrimestre deste ano.
No caso específico dos veículos leves, os créditos comercializados no período mostraram aumento de 5,5%, com total de R$ 23,89 bilhões, número que considera a alta de 8,5% no tíquete médio, que em um ano passou de R$ 49,3 mil para R$ 53,46 mil.
Segundo a Abac, as mais de 188 mil contemplações de veículos leves, com créditos potencialmente injetados no mercado nacional, propiciaram 42,4% de participação nas vendas internas, que somaram 443,79 mil unidades conforme balanço da Fenabrave. Portanto, praticamente um veículo a cada dois vendidos, desta o relatório da entidade que representa as administradoras que operam no Brasil.
Quanto aos consórcios do segmento de duas rodas, todos os indicadores são positivos. Houve avanço de 8,8% nas adesões, considerando também a alta de 11,8% do tíquete médio de abril, com crescimento caminhões, tratores, implementos rodoviários e agrícolas. A venda de novas cotas teve a expressiva expansão de 96,6% – com 77,2 mil adesões de janeiro a abril -, enquanto os negócios cresceram 55,9%, apesar da retração de 32,6% no tíquete médio de abril. São 515,3 mil participantes ativos nos grupos de pesados. (AutoIndústria)