AutoIndústria
Com lançamento programado para o ano que vem, a nova Chevrolet Montana passa atualmente por testes finais de laboratório e de pistas no Campo de Provas Campo de Provas da Cruz Alta, em Indaiatuba, SP. O objetivo principal, no momento, é validar o novo sistema de conectividade, “que será capaz de receber atualizações remotas de software inerentes à arquitetura eletrônica da picape e de aplicativos nativos à nova central multimídia, que já nascerá como uma extensão do painel de instrumentos”, conforme comunicado divulgado pela montadora nesta terça-feira, 24.
A picape a ser produzida na fábrica de São Caetano do Sul, no ABC paulista, será o próximo integrante da nova família de veículos globais da Chevrolet, composta até então pelas atuais gerações de Onix, Onix Plus e Tracker. Sua fase final de desenvolvimento está acontecendo em ritmo acelerado no Campo de Provas do interior paulista, o maior do gênero no Hemisfério Sul.
São 17 diferentes tipos de pistas, incluindo a de “tortura” e a “reta infinita”, e sete laboratórios, entre os quais o de dinâmica veicular, o de eletroeletrônica e o de análise de emissões. “Ultrapassamos os 6 milhões de quilômetros rodados por ano entre os mais de mil testes que são realizados no nosso campo de provas. Com isso, em seis meses é possível simular o desgaste que um automóvel sofreria se rodasse por 15 anos em condições normais de trânsito – ou o equivalente a 240 mil quilômetros”, revela Leandro Couto, diretor do CPCA.
Ele explica que cada teste tem uma razão específica, como o da câmera térmica, onde o veículo enfrenta temperaturas que variam de -30 ºC a +80 ºC, para assegurar que todos os equipamentos funcionem em qualquer situação. Todos os carros de testes são depois escarpeados. Só no ano passado foram reciclados quase 300 protótipos e 35 toneladas de pneus, por exemplo. Uma importante fração destes veículos saem do laboratório de segurança veicular, onde são realizados os testes de impacto. (AutoIndústria)