Final da placa influencia venda

O Estado de S. Paulo/Mobilidade

 

Para 79% dos motoristas brasileiros, o final da placa é um elemento importante na decisão de compra de um automóvel. Essa é uma das revelações de uma pesquisa recém-divulgada pela Webmotors, feita para entender o comportamento do consumidor em relação à escolha da placa do veículo. O estudo contou com a participação de 2.250 consumidores de todo o Brasil.

 

“Com a pandemia e muitas pessoas trabalhando remotamente, o final da placa ganhou ainda mais relevância”, analisa Cris Rother, CMO da Webmotors. Outro ponto importante, segundo ela, é a preferência pelas placas com final 1 e 2 que leva o proprietário a pagar a taxa de licenciamento no mês de julho. “Isso dá um respiro estratégico entre as muitas contas do início de ano e uma certa folga até as despesas tradicionais de dezembro”, completa.

 

“Nossa pesquisa reforçou o que muitos já sabiam: 39% dos respondentes afirmam que a escolha da placa é um fator muito importante por causa do rodízio, algo que tem um enorme impacto em uma grande metrópole como São Paulo”, acrescenta a executiva. Enquanto 31% dos entrevistados afirmaram preferir avaliar qual o melhor mês para quitar o licenciamento. Já um grupo de 29% declara fazer os cálculos para que as despesas dos finais 9 e 0 não fiquem próximas ao vencimento do IPVA, imposto pago no início do ano seguinte.

 

O estudo sondou, também, como os motoristas se locomovem nos dias de rodízio. Enquadrar-se nos horários permitidos foi apontado como solução por 26% dos entrevistados. Do total, uma pequena parcela, ou 26%, também revelou ter em seu domicílio um segundo carro com final de placa diferente. O uso de aplicativos de mobilidade é opção para 15% dos entrevistados e apenas 5% utilizam outros meios de transporte como bicicleta ou mesmo carona. (O Estado de S. Paulo/Mobilidade)