Truck & Bus Builder América do Sul
De acordo com a Associação Brasileira das Administradoras de Consórcios (Abac), as vendas de caminhões por meio de consórcios cresceram 91,2% no primeiro trimestre de 2022 em relação ao mesmo período do ano passado. Foram 35,6 mil novas ações adquiridas este ano, ante 18,6 mil no mesmo período do ano passado.
A maioria dos cotistas são caminhoneiros autônomos, que representam 47,3% do total de 325 mil participantes (entre empresas e profissionais liberais). Entre as categorias, os caminhões pesados são os mais procurados, com 37,6%, seguidos por médios (24,7%), leves (23%) e extrapesados, com 14,7%.
“Isso é um bom sinal e indica que o caminhoneiro está apostando na recuperação da economia”, diz Paulo Roberto Rossi, presidente da entidade. “O consórcio também é uma forma de enfrentar a economia atual, com juros altos, inflação alta e crédito mais difícil devido ao aumento da inadimplência”, comenta o executivo.
A entidade destaca, entre as vantagens do sistema, o baixo custo final, longo prazo – em média são 92 meses -, utilização de até 10% do crédito para despesas com documentação, impostos e seguros, parcelas mensais ajustadas ao orçamento e, principalmente, preservação do poder de compra.
De acordo com levantamentos da Abac, as cotas para caminhões variam de R$ 120 mil a R$ 990 mil. “O valor médio é de R$ 390 mil. E o prazo médio de pagamento é de 92 meses”, diz Rossi.
As expectativas para 2022 continuam positivas para o consórcio de caminhões, principalmente apoiados pelo agronegócio. “Sem contar a inflação em alta, juros em alta e a pequena reação nos empregos mesmo com renda mais baixa, além dos gastos com energia, combustível, etc.”, acrescenta Rossi. (Truck & Bus Builder América do Sul)