AutoIndústria
É cada vez mais raro fora das marcas premium, mas em uma ou outra oportunidade os admiradores brasileiros de sedãs são acarinhados com alguma novidade. Esta semana a Toyota retomou as vendas do Camry, após praticamente um ano fora do mercado.
O modelo, importado dos Estados Unidos, tem novidades significativas no desenho, agora bem mais esportivo, em tecnologias embarcadas e também sob o capô. A Toyota, porém, cobrará por isso. E bem! A única versão, a XLE, custa R$ 331,8 mil e não tem qualquer opcional.
A nova linha abandonou o V6 a gasolina para adotar sistema híbrido que combina o motor a combustão 2.5L DOHC, de quatro cilindros, com três motores elétricos. Combinados, eles desenvolvem 211 cavalos de potência. O câmbio é do tipo CVT e são oferecidos quatro modos de condução: Normal, Eco, EV (100% elétrico) e Sport.
Destaque da linha 2023 também é o aprimoramento do pacote de segurança ativa Toyota Safety Sense (TSS), que dispõe agora de Sistema de Alerta de Mudança de Faixa com condução assistida (LDA) e atualizações no Sistema de Pré-colisão Frontal (PCS), com a detecção de pedestre à noite e ciclista, além da introdução da Assistência de Direção de Emergência (ESA).
Mas o sedã ainda oferece como recursos de segurança nove airbags, controle de estabilidade, assistente de partida em rampa e alerta de ponto cego, dentre outros dispositivos.
O Camry tem acabamento interno esmerado, que combina bancos, volante e manopla de câmbio revestidos em couro. O painel, em material macio, agrega detalhes em madeira e cromados. O teto solar panorâmico tem abertura elétrica e o sistema de iluminação ambiente é em LED.
Com o Camry, a Toyota agora passa a dispor de um dos maiores leques de híbridos do mercado brasileiro. São quatro modelos. Além do sedã e do RAV4, também importado, a montadora fabrica aqui o Corolla e Corolla Cross híbridos flex.
De janeiro a abril, a marca vendeu 2.638 unidades híbridas do Corolla, 20,5% do total de emplacamentos do modelo. Do SUV Cross foram negociadas 5.240 híbridas, participação ainda mais significativa de 36,2% das vendas do SUV. (AutoIndústria)