Metalúrgico votam pela continuidade da greve na Renault

AutoIndústria

 

Trabalhadores da fábrica de São José dos Pinhais, PR, e a montadora Renault seguem sem um acordo. Na manhã de ontem, segunda-feira, 16, assembleia dos metalúrgicos liderada pelo SMC, Sindicato dos Metalúrgicos da Grande Curitiba, definiu pela continuidade da greve iniciada na sexta-feira, 6.

 

As linhas de montagem da planta paranaense completaram hoje sete dias úteis paralisadas. Os trabalhadores, informa o sindicato, votaram pela continuidade do movimento por não aceitarem a proposta de ajustes no acordo de flexibilidade e competitividade apresentada pela montadora.

 

Sérgio Butka, presidente do SMC diz que a montadora não avançou na busca de alternativas para reverter perdas salarias que, calcula a entidade, chegaram a 25%, além de rever o valor da PLR.

 

O SMC informou que a proposta apresentada pela montadora tinha os seguintes pontos, dentre outros:

 

– PPR Revisão do referencial de produção:

Valor da primeira parcela de R$ 13.750,00. Pagamento do valor de R$ 6.019,38 (em maio), complemento da 1ª parcela, desde que a proposta seja aprovada em 16/05;

 

– Vale-mercado + 29%:

R$ 850,00 por mês a partir de junho/22, representando antecipação do reajuste

 

– Data-base:

Reposição da inflação (INPC) para 2022 e 2023

 

– Tabela salarial:

 

Manutenção e Qualidade:

Adequação dos cargos de técnico de manutenção e qualidade para MOD com aplicação da tabela salarial vigente para esta categoria

 

Logística:

Mais 6 níveis na tabela salarial com aplicação de 10% de reajuste para os colaboradores que já estão no topo da tabela atual. (AutoIndústria/George Guimarães)