Carga Pesada
O recente aumento da taxa Selic para 11,75%, promovido pelo Copom (Comitê de Política Monetária), do Banco Central, deixa mais caro o financiamento de caminhões no país. Por não cobrar juros, o consórcio surge como uma alternativa para quem precisa renovar ou aumentar a frota de caminhões, em meio a várias categorias de crédito que sofrem o impacto desse ajuste.
De acordo com a ABAC (Associação Brasileira de Administradoras de Consórcios), a modalidade vem atraindo a atenção do consumidor e a percepção das suas vantagens, se traduzindo em vendas. Depois do desempenho positivo registrado no ano passado, 2022 começou aquecido para o setor. No primeiro bimestre, as vendas de novas cotas na categoria de pesados, que inclui os caminhões, subiram mais de 89% em comparação ao mesmo período de 2021. Ainda segundo a associação, um a cada três caminhões negociados no mercado brasileiro, em janeiro, foi adquirido por meio de consórcio.
As 6,78 mil contemplações só de caminhões, anotadas em janeiro e fevereiro, ainda segundo a ABAC, corresponderam a potencial compra de 41,1% do mercado interno, que totalizou 16,48 mil unidades vendidas, segundo dados da Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave).
Em sua edição de março, a Revista Carga Pesada destacou o tema conforme link abaixo:
Na matéria, o diretor comercial da Scania Consórcio, Rodrigo Clemente destacou que o cenário de 2022 favorece quem tomar a decisão de continuar investindo na frota. “Sabemos que existem diversas dificuldades, mas quem tomar a iniciativa agora vai estar melhor preparado para o futuro, com um saldo de caixa sendo construído e mais perto de ter seu veículo novo”. O executivo destaca que nos últimos anos houve um grande aumento da frota, e que em dois ou três anos essa frota precisará ser renovada.
Para Clemente, o transportador precisa pensar nesse planejamento da renovação, e o Consórcio surge como uma ótima ferramenta, onde ele não tem a necessidade imediata do bem, mas já pode ir se preparando para o futuro.
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