Portal Terra
A fábrica da Stellantis em Goiana (PE) completou sete anos de atividade com um número a comemorar: a produção de 350 mil unidades do Jeep Compass. Inaugurada em 28 de abril de 2015, a fábrica tem o nome oficial de Polo Automotivo Stellantis e se destaca pela inovação e sustentabilidade. Desde sua inauguração (ainda como planta da Fiat Chrysler Automobiles), já foram produzidos mais de 1,2 milhão de veículos em Pernambuco.
Lançado em 2016, o Jeep Compass dominou amplamente o segmento C-SUV (utilitários esportivos médios) e também é exportado para outros 12 países da América Latina, como Argentina, Uruguai e Chile. Todos os carros saem da fábrica de Goiana. No ano passado, o Jeep Compass recebeu um facelift para enfrentar a concorrência que chegava e manteve sua liderança.
Além do Compass, o Polo Automotivo Stellantis de Goiana produz mais dois modelos da Jeep (Renegade e Commander) e um da Fiat (picape Toro). Os carros trazem tecnologia de ponta e mostram que a produção em Pernambuco tem padrão internacional. “Mais do que a adoção de tecnologias inovadoras, somos um Polo gerador de inovação, muitas delas exportadas para outras regiões do mundo”, afirma Mateus Marchioro, Plant Manager do Polo.
Atualmente, mais de 13 mil pessoas trabalham no Polo, considerando a fábrica da Stellantis e o Parque de Fornecedores instalado no mesmo perímetro industrial, formado por 16 empresas. Segundo a Stellantis, cerca de 90% dos trabalhadores são nordestinos, sendo mais de 85% pernambucanos. “Acreditamos na formação das pessoas, no valor das ações voltadas para a sustentabilidade e no desenvolvimento da comunidade que nos abriga”, afirma Marchioro.
A Stellantis encontra-se no meio de um ciclo de investimento de R$ 7,5 bilhões em Goiana (de um total de R$ 16 bilhões para o Brasil até 2025). A chegada da fábrica já impulsionou a instalação de 34 fornecedores em Pernambuco. No ano passado, o Polo Automotivo de Goiana se tornou o primeiro complexo multiplantas Carbono Neutro na América Latina. A Stellantis pretende neutralizar 100% das emissões de CO2 em manufatura global até 2038, sendo 50% em 2030. (Portal Terra/Sergio Quintanilha)