Revolução da mobilidade em debate

O Estado de S. Paulo

 

O setor de mobilidade passará por profundas transformações ao longo dos próximos anos. Trata-se de um cenário que une o advento de novas tecnologias – como drones e carros autônomos – a mudanças de comportamento, como a crescente renúncia dos consumidores à posse dos veículos.

 

Os diversos aspectos dessa revolução em curso estarão em discussão no WSN (What’s Next – Tecnologia, inovação e tendências para o setor de mobilidade e transporte) e no Summit Indústria Automotiva 2022, eventos que serão realizados entre os dias 27 e 29 de abril, com organização do Estadão, em parceria com a Exponor.

 

Os eventos terão a participação de organizações do transporte e da logística, incluindo novos players da mobilidade. Isso inclui empresas de tecnologia (bigtechs), startups e corporações que já atuam em mobilidade – fabricantes de carros, motos, caminhões, ônibus, implementos, operação e manutenção (O&MS) –, além de companhias ligadas às áreas de infraestrutura, telecom, energia, materiais e logística. As mesas de debates contarão, ainda, com representantes do poder público e agentes financeiros.

 

A programação começa com o WSN, no dia 27, tendo a inovação como foco das discussões. Os painéis tratarão de temas como conectividade, tecnologia para ganho de produtividade, disseminação dos carros elétricos e o novo papel dos veículos como centros de entretenimento. Esse primeiro evento será realizado presencialmente para convidados, na Casa Bossa (localizada no Shopping Cidade Jardim, em São Paulo), com transmissão online – assim como o Summit Indústria Automotiva, nos dias

 

28 e 29 de abril, que debaterá cenários e tendências em toda a cadeia produtiva da indústria automotiva.

 

A disseminação do 5G no Brasil, que está dando seus primeiros passos a partir do leilão realizado no final do ano passado, ampliará os níveis de conectividade e viabilizará as profundas transformações para os setores de transporte e logística – desde que sejam feitos os investimentos em infraestrutura. Ao arrematar os lotes, as empresas vencedoras do leilão assumiram o compromisso de cumprir um cronograma que prevê a cobertura 5G em todas as capitais do País até julho. Além disso, as cidades com mais de 30 mil habitantes precisarão estar cobertas até 2029, com proporção mínima de uma antena para cada 15 mil habitantes. (O Estado de S. Paulo)