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Apesar dos números divulgados pela Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos (Anfavea), que apontam queda de 38,5% nas vendas em janeiro na comparação com dezembro do ano passado e 27,4% na produção, algumas montadoras projetam crescimento para o ano de 2022. O vice-presidente de operações do grupo Caoa, Márcio Afonso, está otimista e diz que a Chery vai expandir sua rede e o portfólio de produtos. “No caso da Caoa Chery, a gente está prevendo um crescimento expressivo e de volume, que pode chegar para nós até uns 45% a 50% de crescimento, mas por conta de ações que nós estamos tomando. Nós previmos chegar em 2022 com 3% de participação. Nós fechamos 2021 com 2%, que era a nossa meta. E, esse mês, se você observar, nós já fizemos 2,6%, nessa média, 2,6%, 2,7%… Então, nós estamos rumando para os 3%. 3% de uma indústria de 2 milhões de automóveis deve dar algo na ordem de 60 mil carros. É o que a gente tem projetado. Isso no caso da nossa marca”, pontuou.
Em um setor muito competitivo, quem não se adequar aos novos tempos corre o risco de perder espaço no mercado. Os consumidores estão cada vez mais exigentes na hora de comprar um carro. Para driblar possíveis impactos na economia e conquistar novos clientes, além dos já cativos, é preciso apresentar diferenciais no momento da venda. “É muito importante você ter condições de pagar bem no seminovo, poder valorizar o seminovo, e no novo dar as melhores condições que você tem em termos de condições de pagamento, parcelamento, juros. Hoje, de fato, o comprador é bastante racional, ele analisa toda a equação do negócio”, diz Afonso. A Caoa Chery deve lançar pelo menos dois novos produtos no Brasil em 2022 e está voltando as atenções também ao nicho de híbridos e elétricos. (Portal Jovem Pan/Daniel Lian)