CNN Brasil/Reuters
Ganhos nos papéis de montadoras levaram as ações europeias a nova máxima recorde na última quarta-feira (5), mesmo com o rali de fim de ano parecendo ter perdido força devido às preocupações com a Covid-19 e uma desaceleração do crescimento econômico.
O índice pan-europeu STOXX 600 fechou em alta de 0,07%, a 494,35 pontos, registrando sua terceira máxima recorde para fechamento consecutiva.
Mas seus ganhos recentes parecem estar perdendo o fôlego, em meio a preocupações com a variante Ômicron do coronavírus, aumentos de juros e dados econômicos mistos.
O subíndice europeu de automóveis teve o melhor desempenho entre os seus pares, saltando 2,7%, para um pico recorde, uma vez que investidores esperam que a produção se recupere da escassez de semicondutores, com as vendas de automóveis também devendo melhorar.
A alemã BMW ganhou 2,2% depois de registrar vendas recordes em sua marca BMW em 2021.
No entanto, o JPMorgan assumiu uma postura cautelosa em relação ao setor em 2022, citando a incerteza do consumidor sobre veículos elétricos na Europa.
A Renault saltou 5,3%, para o topo do índice francês CAC 40, depois que a Qualcomm anunciou acordos para fornecer chips para montadoras, incluindo a empresa francesa.
As ações de mineração subiram 1,6%, acompanhando os preços mais altos das commodities, uma vez que investidores apostam que a demanda se recuperará de uma calmaria induzida pela Covid-19.
Outros setores economicamente sensíveis também ganharam, com os bancos em alta de 0,2% devido às expectativas de taxas de juros mais altas.
As ações de tecnologia, por sua vez, caíram 0,5%.
Em Londres, o índice Financial Times avançou 0,16%, a 7.516,87 pontos. Já em Frankfurt, o índice DAX subiu 0,74%, a 16.271,75 pontos.
O índice CAC-40, de Paris, ganhou 0,81%, a 7.376,37 pontos, enquanto o índice Ftse/Mib, de Milão, teve valorização de 0,74%, a 28.162,67 pontos.
Em Madri, o índice Ibex-35 registrou baixa de 0,06%, a 8.790,80 pontos, e em Lisboa, o índice PSI20 desvalorizou 0,31%, a 5.652,68 pontos. (CNN Brasil/Reuters/Suzanne Plunkett)