Com valores até 50% abaixo da tabela Fipe, veículos têm alta procura, mas exigem cuidados para evitar golpes e prejuízo

Jornal do Carro

 

Valor mínimo estipulado, a pergunta “Quem dá mais?” e, após alguns lances, o martelo é batido na mesa para anunciar o fim da ação. Foi-se o tempo em que leilão se resumia a isso. Hoje, a modernidade das plataformas on-line têm ganhado cada vez mais destaque no mundo dos pregões – inclusive, automotivo. Nesse sentido, não só é possível realizar a negociação pelo computador mas também enviar documentação via internet e até receber o carro em casa. Mas cautela nunca é demais.

 

É fato que os automóveis de leilão têm valores atraentes e, dessa maneira, são ótimas saída para quem não quer gastar muito na compra do veículo novo. Entretanto, às vezes, pode não ser tão novo assim. Cabe salientar que carros vendidos em pregões não oferecem a comodidade do test drive, por exemplo. É pegar e levar, sem garantias em termos de estética, funcionamento e até mesmo regularização. Mas, para evitar dores de cabeça, o CEO da Rede Bom Valor, Ronaldo Santoro, acredita no uso da tecnologia a fim de garantir mais confiança, segurança e transparência nas transações online.

 

Livro digital

 

De acordo com o executivo, a base de todos os produtos e serviços da Bomvalor é o Blockchain. Basicamente, uma espécie de livro digital onde todos os registros e transações ficam gravados desde a sua origem.

 

Ou seja, é uma forma de controle das informações que funciona como um registro público em cartório “trata-se de uma tecnologia nunca corrompida, os dados são confiáveis, seguros, transparentes e imutáveis e as informações de qualquer natureza não se perdem”, assegura Santoro. (Jornal do Carro/Vagner Aquino)