Confira dicas para o caminhoneiro aproveitar melhor os pneus

Revista Torque

 

À medida em que o transporte de cargas ganha mais importância, principalmente no sentido de garantir um abastecimento nacional equilibrado, a indica como é possível aumentar a autonomia dos pneus aplicados nos caminhões, ajudando com isso, reduzir os custos dos autônomos e frotistas. Vale lembrar que em muitos casos, os pneus são o segundo fator de maior custo em uma frota, ficando atrás apenas do combustível.

 

Na hora de comprar um pneu novo, por exemplo, o ideal é escolher um modelo desenhado para o tipo de serviço que o caminhão irá desempenhar, para garantir performance e segurança elevados. Na DPaschoal, os pneus são vendidos de acordo com o perfil de cada serviço: rodoviários, regional, regional severo, urbano, misto e OTR. Outro ponto importante para garantir maior durabilidade dos pneus é o rodízio, aconselhável a ser feito, em média, a cada 10.000 km (porém, é importante sempre buscar orientação em uma loja da DPaschoal para saber o momento exato das trocas de eixos de acordo com a condição de uso de cada modelo. Por isso, é preciso estar atento aos desgastes irregulares e as diferenças de profundidade de borracha que possam ocorrer entre os eixos.

 

No caso dos pneus recapados, o correto é sempre utilizá-los nos eixos de tração e eixos livres, pois a legislação não permite este tipo de pneu nos eixos direcionais dos caminhões. Como a recapagem dos pneus ajuda a diminuir os custos operacionais dos caminhoneiros, uma dica importante é procurar um reformador certificado pelo INMETRO e utilizar bandas de rodagem com desenhos indicados para cada aplicação. A DPaschoal faz recapagem seguindo todos os padrões e normas em todas as suas lojas. O trabalho de avaliação e reforma é realizado por uma das sete fábricas de recapagem, Recmaxx, espalhadas pelo Brasil. Em cada unidade, há técnicos especializados que garantem a qualidade do serviço e que também efetuam reparos.

 

O que ocorre quando a pressão está baixa?

 

A baixa pressão impacta negativamente na dirigibilidade do veículo, performance, no aumento do consumo de combustível, aquecimento excessivo e reduz a vida útil dos compostos. A soma dos fatores citados acima ocasiona um desgaste acelerado do pneu, comprometendo a durabilidade da carcaça e reduzindo a quantidade de recapagens. Para evitar a baixa pressão, o recomendado é que o usuário mantenha o pneu calibrado. Também é importante respeitar o peso da carga transportada, verificando a pressão no menor intervalo possível.

 

Quais os fatores que ocasionam a perda pressão?

 

Quando um pneu estiver esvaziando com frequência é importante fazer uma verificação visual se não existem avarias. Outra opção é verificar se ocorreu algum furo no composto. Se mesmo assim a solução não tiver sido encontrada, a terceira causa pode estar nas válvulas dos pneus. Muitas vezes elas se quebram e ocasionam vazamentos sem que o motorista perceba. Tampas de vedação, bloqueio das válvulas e sujeiras nos bicos são os principais inimigos.  Por fim, verifique como foi feita a montagem dos pneus, as vezes pode ocorrer vazamentos entre o talão do pneu e a roda.

 

O que é fazer sangria em um pneu?

 

A “sangria” dos pneus se caracteriza quando os pneus estão quentes e o usuário retira parte de sua pressão. Este procedimento não é recomendado e ocasiona diversos danos ao pneu. Para exemplificar, ao rodar com o veículo, os pneus naturalmente esquentam – fazendo com que o ar em seu interior se expanda, aumentando assim sua pressão. Caso a pressão seja verificada neste momento, o usuário observará que a pressão está elevada e poderá concluir que é necessário reduzir sua pressão, por este motivo é fundamental que a pressão seja verificada somente quando o pneu estiver frio antes de iniciar uma viagem.

 

Quais são os danos de pressão alta em um pneu?

 

Da mesma forma que a pressão baixa interfere no rodar, a alta pressão também resulta em instabilidade na dirigibilidade do veículo. Outro ponto é o desgaste irregular, pois faz com que o pneu tenha maior contato com o solo na região central da banda de rodagem, diminuindo a performance quilométrica e elevando o custo por quilômetro (CPK) da frota. (Revista Torque)