Receita do setor de máquinas e equipamentos sobe 40,3% no 1º semestre

Borracha Atual

 

Durante o mês de junho de 2021 observou-se estabilidade nas receitas líquidas de vendas do setor fabricante de máquinas e equipamentos em relação ao mês de maio. Na comparação com junho de 2020 o resultado foi de elevado crescimento (45,4%). O setor contou no período com manutenção do crescimento nos segmentos ligados ao agronegócio e recuperação naqueles ligados ao consumo de bens duráveis e semiduráveis. Porém, na análise dos números deve-se levar em consideração a base de comparação fortemente deprimida pelas medidas de afastamento para controle das infecções por covid-19. Para os próximos meses a expectativa é de manutenção da estabilidade das receitas em níveis próximos aos observados no segundo semestre de 2020.

 

Com relação à receita líquida, em junho ouve ligeira melhora no mercado doméstico (0,2%). Nas exportações o crescimento foi maior, de 7,4% em quantidade e de 6,2% em valores (US$). A valorização do real observada no período, entretanto, anulou essa melhora quando o resultado é medido na moeda brasileira levando o desempenho total do setor a uma quase estabilidade na comparação com o mês anterior (maio). Na comparação interanual a receita se manteve 45,4% acima, levando o setor a encerrar o primeiro semestre de 2021 com aumento de 40,3% nas receitas totais.

 

As exportações de máquinas e equipamentos, que vinham de queda de 24,5% em 2020, voltaram a registrar crescimento em fevereiro passado, e já em abril o setor contava com valores superiores aos daquele ano. No semestre, apenas um grupo setorial registrou queda, o de fabricantes de máquinas para petróleo e energia renovável (-52,3%). Entre os com melhor desempenho destaca-se o segmento de logística e construção civil, que cresceu 46,7%. Em junho o setor exportou US$ 800 milhões, 67% acima do resultado de junho, período que registrou o pior desempenho do setor.

 

Já as importações, após terem encolhido para a média de US$ 1,4 bilhão ao mês, ganharam força e em 2021 passaram a oscilar ao redor de US$ 1,7 bilhão, como reflexo da recuperação das atividades produtivas observada a partir do segundo semestre de 2020. Em junho de 2021 houve recuo de 4,9% em relação ao mês de maio, mas na comparação interanual o crescimento foi de 72,1%. No ano, as importações acumuladas superaram em 12,1% as do mesmo período de 2020. (Borracha Atual)

 

 

 

Michelin comemora 40 anos de indústria no Brasil

 

Frota & Cia

 

A Michelin celebra 40 anos de presença no setor industrial no Brasil. A primeira fábrica da empresa foi instalada no Rio de Janeiro no ano de 1981 e pneus de ônibus e caminhões começaram a ser produzidos. Atualmente, a empresa possui seis complexos industriais no país e além de produtos, oferece serviços em prol da mobilidade sustentável.

 

A empresa tem como base três pilares: pessoas, planeta e performance. Desse modo, anunciou recentemente sua estratégia “Tudo Sustentável” para 2030: Michelin em Movimento, que prevê crescimento “com, ao redor e além dos pneus”.

 

Metas

 

Para o crescimento sustentável, o objetivo da empresa é alcançar a neutralidade de carbono até 2050. E também, aumentar em 40% o uso de matérias-primas sustentáveis em todos os seus produtos (100% até 2050). No quesito financeiro, a meta é crescer em média 5% ao ano as vendas entre 2023 e 2030 com destaque para 20% a 30% em negócios não relacionados a pneus.

 

E para os próximos 10 anos, a Michelin assumiu o compromisso de aumentar o percentual de mulheres em cargos de gestão para 35%. A Michelin também acaba de se unir ao Movimento pela Equidade Racial (MOVER), organização formada por mais de 40 empresas nacionais e multinacionais. O projeto visa transformar as organizações e permitir a construção de processos e ações de maneira mais igualitária.

 

“Temos muito orgulho da história que estamos construindo aqui no Brasil: da instalação da 1ª unidade fabril a um portfólio hoje cada vez mais completo, de pneus e serviços. Trouxemos inúmeras inovações ao mercado – como o primeiro pneu sem câmara de ar, o pneu radial de carga e tantos outros marcos que revolucionaram a mobilidade e fizeram da Michelin uma marca líder”, afirma Feliciano Almeida, presidente da Michelin na América do Sul. (Frota & Cia/Priscila Ferreira)