O Estado de S. Paulo
A startup alemã Lilium é tida como uma das desenvolvedoras mais promissoras do futuro “carro voador”. E seu diretor estratégico, Alexander Asseily, considera o Brasil um dos países mais promissores para o setor.
“O mercado de helicópteros brasileiro é um dos maiores do mundo, mas é limitado pelo preço, pelo barulho e pela segurança. Os EVTOLS (sigla em inglês para veículos elétricos de pouso e decolagem vertical, como são chamados oficialmente os “carros voadores”) podem tornar esse tipo de transporte disponível não só para quem usa helicópteros, mas para um grupo muito maior de pessoas.”
Asseily diz que, em cidades como São Paulo, deverá ser possível voar em uma aeronave dessas com facilidade em 2030. Antes disso, elas já deverão operar, mas não serão muito frequentes.
- Qual o potencial do mercado brasileiro para EVTOLS?
Estamos olhando o Brasil de perto. É um dos mercados mais interessantes para nós. O mercado de helicópteros brasileiro é um dos maiores do mundo, mas é limitado pelo preço, pelo barulho e pela segurança dessas aeronaves. Os EVTOLS e a Lilium podem tornar esse tipo de transporte disponível não só para quem usa helicópteros, mas para um grupo muito maior de pessoas.
- Hoje vocês preveem que o EVTOL da Lilium seja pilotado. Ele poderá ser autônomo no futuro?
Claro. Conforme a regulação