Consórcio de veículos tem expansão de 56,9% no semestre

AutoIndústria

 

Um dos poucos segmentos econômicos não afetados pela pandemia no ano passado, o consórcio de veículos segue com números positivos este ano. Balanço da Abac, Associação Brasileiras das Administradoras de Consórcio, indica aumento de 29,1% na venda de novas cotas no primeiro semestre e de 56,9% no volume de créditos comercializados no período.

 

Mais de 1,33 milhão de pessoas adquiriram cotas para compra de veículos nos primeiros seis meses do ano, ante total de 1,03 milhão no mesmo período do ano passado. O montante dos negócios realizados – incluindo leves, pesados e motocicletas – chegou a R$ 58,22 bilhões, contra os R$ 37,1 bilhões do primeiro semestre de 2020.

 

O número de participantes ativos no segmento veicular cresceu 7,6%, passando de 6,15 milhões para 6,62 milhões. O volume de créditos liberados pelo sistema atingiu R$ 23,7 bilhões, com alta de 23% sobre idêntico período de 2020 (R$ 19,3 bilhões). Também houve alta, de 10,5%, nas contemplações, que no mesmo comparativo passaram de 553 mil para 611,1 mil.

 

No caso específico dos automóveis e comerciais leves, a venda de novas cotas teve expansão de 14,1%, com 122,1 mil adesões no primeiro semestre. O tíquete médio nesse segmento cresceu 5,2%, passando de R$ 47,5 mil em junho de 2020 para R$ 49,9 mil no mesmo mês deste ano. Os veículos leves são os que têm maior representatividade no sistema, com 3,89 milhões de consorciados ativos.

 

Considerando o sistema como um todo, o primeiro semestre deste ano foi o melhor dos últimos dez anos. Para o presidente executivo da Abac, Paulo Roberto Rossi, observa-se que o mecanismo, importante para a educação financeira, tem atraído cada vez mais consumidores independentemente das condições adversas da economia.

 

“Com características exclusivas, o consórcio se adequa perfeitamente ao comportamento dos interessados, ao possibilitar um investimento econômico para aquisição de bens ou serviços desejados, inseridos em planejamentos individuais, familiares e empresariais”, avalia. (AutoIndústria)