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A Toyota Hilux deve finalmente ganhar sua versão radical para poder enfrentar a próxima geração da Amarok V6, assim como da Ranger Raptor. Mas, tudo isso começará por um produto clássico da marca japonesa, o Land Cruiser.
Outrora ameaçado de extinção – parece que o Prado vai mesmo passar adiante, mas somente em 2024 – o Toyota Land Cruiser da série 300 chegará em nova geração, já registrada em patente e com uma novidade, um V6 3.3 diesel.
Esse propulsor ainda não teve detalhes revelados, mas acredita-se que tenha 311 cavalos e 70,1 kgfm, o que deixaria para trás as duas picapes médias de VW e Ford, que compartilharão chassi e motorização na África do Sul.
Mesmo a malfadada Mercedes-Benz Classe X não chega perto dessa cavalaria proposta para a Hilux, que provavelmente é a mesma que será aplicada ao Land Cruiser 300 2022.
Com esse propulsor V6 3.3 diesel, a Hilux GR Sport ou equivalente poderia reinar no segmento de picapes médias fora dos EUA, já que a próxima Tacoma deve passar longe do óleo combustível e abraçar cada vez mais a hibridização.
Atualmente a Hilux já mostra que saiu da zona de conforto ao modificar o 1GD 2.8 de 177 cavalos para nada menos que 204 cavalos e 50,9 kgfm, ficando à frente em potência entre as picapes médias diesel com quatro cilindros. No caso do torque, ele é quase igual ao da GM com a S10 diesel.
Para as rivais, pegar a Hilux GR será uma briga, uma vez que a VW não tem mais um 3.0 TDI com essa mesma cavalaria, sendo o mesmo para o V6 3.0 Power Stroke da Ford.
Nesse caso, a engenharia de uma das duas marcas deve entrar em ação para resolver a questão, igualando ou superando a marca. A Ford tem até motores grandes de sobra, mas eles são movidos por gasolina.
O EcoBlue 2.0 diesel alcança no máximo 238 cavalos e o Power Stroke V6 3.0 passa pouco mais de 250 cavalos. (Notícias Automotivas/Ricardo de Oliveira)