I-Shift, da Volvo, completa 20 anos

AutoIndústria

 

Desde seu lançamento global na Suécia, a caixa de transmissão I-Shift, da Volvo, está completando duas décadas. A solução foi um marco para a indústria ao permitir entregar ao transportador mais eficiência nas operações. A caixa provou contribuir com a redução de combustível, menores custos de manutenção, além de elevar a segurança e o conforto do motorista.

 

A tecnologia desembarcou no País, pouco tempo depois, em 2003, ainda importada para equipar os caminhões das linhas FH e NH fabricados em Curitiba (PR). Por aqui, se mostrou como um pioneirismo da marca, ainda que inicialmente o transportador estivesse resistente em pagar pelo avanço.

 

Os benefícios proporcionados na prática, no entanto, romperam com a descrença. A automatização da transmissão integrou inteligência ao trem de força. A eletrônica embarcada no caminhão passou decidir a respeito da marcha mais adequada à condição da rodovia e ao peso da carga, como também garantiu capacidade para otimizar as trocas.

 

“A I-Shift colaborou decisivamente para mudar a atitude dos motoristas. Era avançada e ao mesmo tempo simples de ser utilizada, contribuindo para uma condução mais correta”, lembra em nota Jeseniel Valério, gerente de engenharia de vendas da Volvo no Brasil.

 

Até decidir e iniciar a produção da caixa I-Shift no País, em 2011, a Volvo foi resiliente, mas em pouco tempo viu a demanda decolar. Nos três primeiros anos, a caixa representava apenas 3% da produção, mas de 2007 a 2012, saltou de 8% para 74%.

 

Hoje, 100% dos caminhões FH, FM e FMX saem de fábrica com a I-Shift. No ano passado, a fabricante comemorou o marco de 100 mil unidades produzidas na fábrica de Curitiba, com também registrou mais de 1 milhão de caminhões vendidos com a transmissão no mundo.

 

A I-Shift hoje está em sexta geração e foi o componente que permitiu integrar novas tecnologias de condução. Caso do I-See, assistente de direção que entende o peso do caminhão, como também faz a leitura e memoriza a topografia à frente. “A nova inteligência entende qual é o momento adequado para despender mais potência e garante um comportamento correto para cada situação”, resume Valério. (AutoIndústria)