Produção de veículos na Argentina perde fôlego em fevereiro

AutoIndústria

 

Balanço do desempenho do setor automotivo na Argentina divulgado pela Adefa revela queda no ritmo de produção em fevereiro. No mês passado, saíram do chão das fábricas do país vizinho 21,8 mil veículos, volume 10,3% inferior ao registrado em janeiro (24,3 mil) e 16,5% menor em relação ao do mesmo mês do ano passado, quando anotou 26,1 mil unidades.

 

O resultado, no entanto, era o esperado pela associação que representa das fabricantes na Argentina. Segundo a Adefa, a indústria local contou apenas 12 dias de atividades no mês passado, seis dias a menos que fevereiro de 2020, além de registrar interrupções na produção em quatro montadoras em função de férias ou adequação de linhas.

 

No acumulado do primeiro bimestre, a produção argentina somou 46,1 mil veículos, volume que representou queda de 1,5% em relação ao produzido nos dois primeiros meses de 2020, de 46,8 mil unidades.

 

“Após período de férias em diferentes fabricantes, estamos vendo valores de produção, vendas e exportações similares a do mesmo primeiro bimestre de 2020. Ou seja, já estamos próximos aos níveis da pré-pandemia e com expectativa de melhora para o resto do ano”, avalia em nota Daniel Herrero, presidente da Adefa.

 

As exportações de veículos experimentaram aumento de embarques de janeiro para fevereiro de 26,3%, de 11,9 mil para 15 mil unidades, com o Brasil respondendo por 62% das compras. No confronto com fevereiro de 2020, porém, as remessas do mês passado foram 16,9% menores. No acumulado dos dois primeiros meses, as fabricantes argentinas enviaram para fora mais de 26,9 mil unidades, leve crescimento de 0,6% em relação ao desempenho de um ano atrás.

 

Em relação às vendas internas, a indústria argentina faturou para a rede de concessionárias 26,6 mil veículos em fevereiro, volume 2,3% menor na comparação com janeiro e 1,9% inferior ao anotada em no segundo mês do ano passado, de 27,1 mil unidades.

 

No primeiro bimestre, a rede recebeu 53,9 mil veículos, alta de 2% sobre as entregas de um ano antes, quando registrou acumulado de 52,9 mil unidades. (AutoIndústria)