Baidu, a “Google chinesa”, quer produzir carros elétricos

Jornal do Carro

 

Mais uma empresa do ramo de tecnologia considera investir massivamente em veículos elétricos e autônomos. Desta vez, a Baidu, buscadora chinesa equivalente ao Google (só que em proporções muito maiores), mostrou interesse em fabricar seus próprios veículos elétricos.

 

De acordo com a Reuters, fontes informaram que a empresa realizou conversas preliminares com montadoras chinesas, como a Geely, a GAC Group e a Hongqi sobre uma possível parceria. Por sua vez, a Baidu não quis comentar.

 

Além disso, pessoas familiarizadas com a negociação afirmam que a corporação concederia à montadora a maior parcela das ações. Por consequência, o mercado mostrou ânimo com a nova notícia. As ações, antes cotadas a R$ 821, chegaram a atingir mais de R$ 1 mil hoje (16).

 

Desde 2017, a empresa opera o Apollo Go Robotaxi, serviço de transporte autônomo em algumas cidades chinesas. O objeto é levar o táxi autônomo para até 30 cidades nos próximos três anos. O deslocamento, contudo, conta como um motorista de segurança para eventuais problemas.

 

Em 2018, a companhia lançou o Apalong, ônibus elétrico e autônomo. O utilitário consegue transportar até 14 passageiros e nasceu fruto de uma colaboração entre a Baidu, a montadora de ônibus King Long e o SoftBank.

 

O sucesso do Apollo chamou a atenção de outras fabricantes multinacionais. Como resultado, a chinesa fornece tecnologia e sistemas de inteligência artificial para marcas como a Toyota, Ford, Volkswagen e Geely. Ao mesmo tempo, ela também financia a startup de veículos elétricos WM Motors.

 

De certo que o interesse da Baidu em fabricar elétricos/autônomos mostra uma tendência neste setor. A Alphabet, por exemplo, (dona do Google) controla a Waymo, empresa de desenvolvimento de tecnologia para carros autônomos.

 

Em seguida, a Didi Chuxing , companhia de tecnologia e dona da 99, anunciou um novo carro elétrico feito especialmente para motoristas de aplicativos. Outras gigantes da tecnologia como a Amazon e a Sony também estão investindo no setor. (Jornal do Carro)