Consórcio libera R$ 31,3 bilhões para compra de veículos no ano

AutoIndústria

 

Apesar da pandemia que ainda afeta a economia do País, o sistema de consórcio nos segmentos veiculares – leves, pesados e motocicletas – registra alguns indicadores positivos no acumulado deste ano, conforme balanço divulgado nesta terça-feira, 24, pela Abac, Associação Brasileira de Administradoras de Consórcios.

 

Dentre eles, a entidade destaca a alta de 11,2% no total de créditos concedidos, que passou de R$ 28,2 bilhões nos primeiros dez meses de 2019 para R$ 31,35 bilhões no mesmo período deste ano. O número de participantes ativos também teve elevação, de 2,6%, saltando de 6,19 milhões para 6,35 milhões no mesmo comparativo.

 

Quanto à venda de novas cotas, que foi prejudicada no auge das medidas de isolamento social entre março e maio, o balanço consolidado do ano indica estabilidade, com 2,03 milhões de adesões e janeiro a outubro.

 

A Abac também destaca como indicador positivo o crescimento de 12,6% no volume de créditos comercializados – aquele que diz respeito justamente às novas cotas -, que atingiu R$ 78,15 bilhões nos primeiros dez meses de 2019 ante os R$ 69,41 bilhões do mesmo intervalo do ano passado.

 

É um dado que reflete o aumento do tíquete médio principalmente no segmento de veículos pesados, que no comparativo interanual subiu 14,8%, passando de R$ 155,5 mil para R$ 178,5 mil. Também houve alta de 9,7% no tíquete médio das motos, de R$ 13,1 mil R$ 14,4 mil, enquanto no segmento de automóveis e comerciais leves esse valor ficou estável em R$ 47 mil.

 

Paulo Roberto Rossi, presidente executivo da Abac, faz um balanço positivo do sistema de consórcio como um todo, que além de veículos também contempla imóveis, eletrodomésticos e serviços.

 

“A demanda crescente no nosso setor reflete o comportamento dos consumidores que, frente à pandemia, estão encontrando no consórcio uma forma de suprir seus objetivos de consumo, formação patrimonial e investimentos, por meio da maneira mais simples e econômica disponível no mercado”. (AutoIndústria/Alzira Rodrigues)