Governo cede a montadoras e adia controle de estabilidade e DRLs em até três anos

Jornal do Carro

 

A Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (ANFAVEA) conseguiu o adiamento de itens de segurança. A associação já havia pedido ao governo a mudança. Assim, carros sem controle de estabilidade ganham sobrevida no mercado nacional.

 

O Conselho Nacional de Trânsito (Contran) publicou a resolução 799 que altera os prazos. A validade da nova resolução começou no último dia 3/11. Segundo a Anfavea, os custos e perdas causados as montadoras por conta da pandemia do coronavírus causaram o pedido.

 

Com a nova resolução, o controle de estabilidade (ESP ou ESC) fica para 2024. A imposição de luzes diurnas (DRLs) também foi para a mesma data. O primeiro estaria em vigor já em 1º de janeiro de 2022. O DRL valeria em 2021. Para produtos novos é obrigatório ter o controle de estabilidade de série em qualquer versão.

 

Outras mudanças são as luzes repetidoras de seta nas laterais e de emergência. Ajuste de altura nos faróis e alerta de cinto não afivelado são outras mudanças. Todos também postergados para 2024. Com isso, alguns modelos ganharam sobrevida no mercado. É o caso do Fiat Mobi e Renault Kwid, por exemplo. Isso até que ganhem as mudanças ou um sucessor.

 

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Controle de estabilidade estava previsto desde 2015

 

Em dezembro de 2015 o Contran publicou a resolução 567. Ela é a que deu todos os prazos para a adoção dos sistemas até o ano que vem. Ou seja, há cinco anos é conhecida a data que o controle de estabilidade seria obrigatório. (Jornal do Carro)