Mulheres ganham espaço na fábrica de Sorocaba da Clarios

AutoIndústria

A partir da criação do Grupo de Diversidade & Inclusão em 2017, a Clarios, fabricante das baterias Heliar, passou a investir na ampliação da participação das mulheres em seu quadro de colaboradores.

 

Com 12 novas contratações este ano, já são 200 mulheres trabalhando na empresa, cerca de 15% do seu efetivo total de 1,3 mil colaboradores. As que entraram neste período de crise da pandemia da Covid-19 atuam na área de produção da fábrica de Sorocaba, no interior paulista.

 

“Consideramos que todos precisam ter iguais oportunidades, procuramos mais representantes do gênero feminino que pudessem oferecer os seus dons e talentos para a Clarios”, comenta a gerente de recursos humanos da empresa, Ursula Bueno.

 

Apesar das medidas de isolamento social adotadas em todo o País no primeiro semestre, a Clarios não chegou a paralisar produção. É que as baterias enquadram-se no âmbito de itens essenciais, visto que abastecem os mercados de ambulâncias e veículos usados para entregas, desde motos até caminhões. Além disso, a empresa também produz baterias estacionárias utilizadas em hospitais.

 

Com operações normais, a área de recursos humanos aproveitou o período para buscar novos talentos e focar as contratações no público feminino. “Foi realizado um projeto com a participação de coordenadores de áreas onde nunca tivemos mulheres trabalhando. Na sequência, foi realizado o processo seletivo e hoje elas trabalham de igual para igual com os homens”, explica Ursula.

 

O Grupo de Diversidade & Inclusão começou há 3 anos com 15 pessoas e hoje já conta com 35, que atua em quatro frentes: Mulheres, LGBTQIA+, Raças e Etnias e Gerações. “São diversas ações, tanto dentro da empresa quanto em nossos canais de comunicação interna e externa, que auxiliam para que todas essas pessoas se sintam acolhidas e valorizadas na empresa”, complementa a gerente.

 

Larissa Fernanda de Oliveira Santos Macedo, 26 anos, é uma das contratadas pela Clarios como auxiliar de produção. “No começo fiquei assustada, pois achei que os homens não iriam me recepcionar bem por acharem que poderia ser difícil trabalhar com uma mulher. Mas me surpreendi, pois eles me acolheram bem e me ajudam muito”, garante a nova contratada. (AutoIndústria)