Autopeças: reposição reage mais rápido na pandemia

AutoIndústria 

 

O Sindipeças acaba de publicar em seu site o balanço do mercado brasileiro de reposição de autopeças em julho e no acumulado do ano, mostrando que esse é o segmento com melhor performance nestes tempos de pandemia.

 

Enquanto as vendas para as montadoras e as exportações despencaram, respectivamente, 44,2% e 42,7%, nos primeiros sete meses deste ano em relação ao mesmo período de 2019, o aftermarket retraiu apenas 13,7% nesse comparativo.

 

O faturamento oriundo do aftermarket, com aplicação de média móvel trimestral, registrou forte alta de 34,9% na passagem de junho para julho e ficou mais próximo ao do mesmo mês do ano passado do que o relativo às montadoras e exportações. A queda, nesse caso, foi de apenas 6,2%.

 

Em seu relatório da pesquisa conjuntural, divulgado no início deste mês, a entidade já havia destacado o mercado de reposição como o que vinha sofrendo menos com a pandemia da Covid-19. A receita proveniente das montadoras caiu 34,8% no comparativo de julho com o mesmo mês de 2019, índice que chegou a 36,1% no caso das vendas externas em dólares.

 

Na variação acumulada em 12 meses, que sinaliza melhor a tendência para o ano como um todo, a queda do mercado de reposição é de apenas 5,1%. Esse índice supera 25% nos negócios OEM e chega a 33% nas exportações.

 

No relatório do mercado de reposição, o Sindipeças separa as transações na área de veículos leves e pesados. O faturamento com as autopeças destinadas ao reparo de automóveis e comerciais leves teve alta de 38% em julho sobre junho e registra redução de 15,6% no acumulado do ano.

 

Em caminhões e ônibus, a alta mensal foi de 29,5% e houve queda de apenas 10%. no comparativo dos primeiros sete meses de 2020 com idêntico período de 2019. (AutoIndústria/Alzira Rodrigues)