Dez namoros na indústria automotiva que deram certo

iCarros

 

No mundo dos automóveis é bastante comum que marcas juntem forças para desenvolver modelos a fim de reduzir custos. É como um namoro, elas estão juntas por um bem comum, mas ainda longe de um casamento de fato. Pensando nisso, revelamos aqui dez namoros da indústria automotiva que deram certo.

 

Fiat, Peugeot e Citroën – Esse namoro é mais antigo do que muita gente pensa. Desde 1981, Peugeot, Citroën e Fiat produzem e desenvolvem juntas suas vans de uma tonelada. Desse relacionamento nasceram Ducato, Boxer e Jumper. Em 2019 elas trocaram alianças e estão em um longo noivado, que deverá terminar em casamento em 2020 com a junção dos grupos PSA e FCA.

 

Renault e Nissan (e Mitsubishi) – O fato de se denominarem uma Aliança, não um grupo, muda muito a dinâmica do relacionamento de Renault, Nissan e, mais recentemente, Mitsubishi. As marcas têm participação uma da outra, mas não há um casamento de fato entre elas. Dividem plataformas, motores, mas não o comando das empresas.

 

BMW e Toyota – BMW e Toyota tinham um problema em comum: desenvolver as novas gerações de Z4 e Supra sozinhas seria caro demais. A solução? Um relacionamento sério para dividir plataforma, motores e diminuir os custos de produção. Apesar disso, cada filho desse relacionamento tem personalidade completamente diferente.

 

Volkswagen e JAC – O namoro de Volkswagen e JAC foi daqueles relacionamentos relâmpagos. O que começou como um namoro em 2018, que rapidamente rendeu a criação da marca SOL, se transformou agora em 2020 em casamento graças à compra de 50% da JAC por parte da Volkswagen.

 

Chevrolet e Fiat – O namoro internacional de Chevrolet e Fiat rendeu frutos no Brasil e na Europa. No Velho Continente, Opel Corsa e Fiat Punto dividiam plataformas. Já no Brasil, os carros da Fiat por bons anos usaram motores 1.8 da General Motors. O relacionamento entre elas acabou, mas foi de forma pacífica.

 

Peugeot, Citroën e Toyota – Namoro entre o grupo francês e o japonês surgiu em 2005 para a produção dos subcompactos Peugeot 107, Citroën C1 e Toyota Aygo. A relação deu tão certo que os modelos ganharam uma segunda geração em 2014 e a parceria evoluiu. Hoje a linha de modelos comerciais da Toyota é toda de modelos Peugeot e Citroën rebatizados.

 

Mercedes-Benz e Renault-Nissan – Íntima de toda Aliança Renault-Nissan, a Mercedes-Benz fez algumas trocas com o grupo franco-nipônico. A Infiniti (marca de luxo da Nissan) criou modelos baseados na plataforma do Classe A. A smart usa plataforma de Renault Twingo nos seus modelos. E juntas, criaram a nova família de motores 1.3 turbo que são usados desde Classe A até Duster.

 

Ford e Volkswagen – Ford e Volkswagen têm um relacionamento de longa data, chegaram até a se casar em 1987 com a criação da Autolatina e da Autoeuropa. O divórcio veio em 1995, mas não é que Ford e Volkswagen voltaram a namorar? Em 2020 assinaram acordo para desenvolver juntas modelos comerciais, picapes e elétricos, mas dessa vez sem comunhão de bens.

 

Opel, Peugoet e Citroën – O que começou como um namoro, terminou em casamento. Em 2017, quando a Opel ainda pertencia à GM, ela lançou os SUVs Crossland X e Grandland X usando plataforma de modelos Peugeot e Citroën. A relação deu tão certo que a Opel foi vendida pela GM ao grupo PSA, que fez com que a marca lucrasse pela primeira vez em décadas.

 

Mazda e Toyota – Quando o orçamento da Toyota para desenvolver novos modelos estoura, ela procura parceiras para rebatizar seus carros. É assim com a Mazda nos EUA que começou fornecendo o Mazda 2 Sedan para se tornar um modelo da Scion que depois migrou para Toyota como Yaris Sedan. Deu tão certo que o Yaris hatch japonês foi substituído por um Mazda rebatizado. (iCarros/João Brigato)