Veja o que muda no Brasil com a nova estrutura da Aliança Renault-Nissan-Mitsubishi

Jornal do Carro

 

A Aliança Renault-Nissan-Mitsubishi passará por mudanças profundas nos próximos anos. Renault e Nissan desistiram de prosseguir com o processo de fusão e irão trabalhar na manutenção da aliança. A fusão era o plano do ex-CEO da empresa, Carlos Ghosn.

 

A Nissan, no entanto, nunca foi muito próxima da ideia. Para a japonesa, a Renault não vinha pagando sua parte dos trabalhos feitos pela engenharia da Nissan no Japão.

 

Agora, as fabricantes irão focar em fortalecer a Aliança, muito para superar os prejuízos causados pela pandemia do novo coronavírus em todo o mundo. As três marcas irão promover reestruturações significativas para cortes de custos.

 

Líder novo na Aliança

 

Além disso, a Aliança deverá eleger uma empresa para liderar o grupo. Isso significa que uma das três deverá encabeçar o desenvolvimento de um tipo de veículo e as outras duas seguirão com suas versões. A nova abordagem deverá evitar concorrência interna de projetos similares, diminuindo custos.

 

A mudança poderá significar que a Nissan tome conta em definitivo dos SUVs na Europa. Alguns modelos da Renault já usam base Nissan, como a dupla Qashqai e Koelos. Mas SUVs como Kadjar e Captur também poderão ser incluídos no guarda-chuva da Nissan. Por outro lado, a Renault poderá ficar à frente dos veículos comerciais e carros compactos.

 

A Mitsubishi poderá ajudar a Nissan a produzir veículos para o sudeste asiático, onde tem fábricas e boa penetração no mercado. As duas japonesas ainda podem se unir para fabricar micro-carros urbanos no Japão. (Jornal do Carro)