O Estado de S. Paulo
As teles investiram R$ 33 bilhões no ano passado, o equivalente a 2,9% de toda a Formação Bruta de Capital Fixo (FBCF) do País no período, segundo levantamento inédito do Sinditelebrasil, entidade que reúne as principais operadoras. A receita bruta do setor somou R$ 243,7 bilhões, ou 3,6% do PIB.
Campeão. Entre os principais setores de infraestrutura, as telecomunicações lideram com folga o ranking de investimentos, afirma o presidente do Sinditelebrasil, Marcos Ferrari, ex-diretor de Governo e Infraestrutura do BNDES e ex-secretário de Planejamento e Assuntos Econômicos do extinto Ministério do Planejamento. Ele compilou dados do banco desde 2012.
Quem dá mais? Em 2018, as teles investiram R$ 30,87 bilhões no País, mais que as empresas de rodovias, com R$ 19,6 bilhões; saneamento, com R$ 12,30 bilhões; automotivo, com R$ 10,60 bilhões; ferrovias, com R$ 7,90 bilhões; mobilidade urbana, com R$ 3,30 bilhões; siderurgia, com R$ 3 bilhões; portos, com R$ 2,40 bilhões; e aeroportos, com R$ 2,30 bilhões.
Essencial
Para Ferrari, os números mostram um setor robusto, que teve investimento elevado e constante nos últimos 15 anos, com consequente compromisso com o País. Um decreto presidencial determinou que os serviços de telecomunicações são essenciais durante a pandemia do novo coronavírus. (O Estado de S. Paulo/Anne Warth)