AutoIndústria
O movimento é ainda para lá de tímido, mas ao menos positivo. O mercado interno de veículos consumiu exatas 26.270 unidades nos primeiro quinze dias de maio, 39,6% a mais do que na primeira quinzena de abril, quando foram negociados 18.813 automóveis e comerciais leves.
A base de comparação, de fato, é fraca – fraquíssima! É bom recordar que a indústria negociou somente 51,4 mil veículos ao longo de todo o mês passado, 77% abaixo do resultado alcançado um ano antes, retornando a patamares de duas décadas atrás.
A comparação com relação à primeira quinzena de maio de 2019, quando foram vendidas 89,3 mil unidades, deixa isso bem explícito: a queda neste caso chegou a 70,6%.
O recuo anual chegou a 33,7, com 610,2 mil veículos vendidos. Mas apenas em decorrência do desempenho acumulado no primeiro trimestre. A pandemia começou a afetar os negócios mesmo somente a partir dos últimos dias de março.
A Volkswagen liderou o mercado na primeira quinzena de maio, superando a líder do ano General Motos. A marca alemã atingiu 15.121 licenciamentos, contra 13.847 da General Motors, ainda líder no acumulado do ano. Além das boas vendas do Gol, a Volkswagen colocou o Polo entre os dez veículos mais emplacados.
Por muito pouco, também a Fiat não ultrapassou a GM. Foram licenciados 13.331 veículos da marca italiana.
Além da liderança da Volkswagen, a outra mudança no ranking na quinzena foi a subida da Honda, que passou da nona para a oitava posição, deixando a Jeep para trás.
As demais posições não tiveram alteração: Toyota em quarto lugar, Hyundai em quinto, Ford em sexto e Renault em sétimo. A Nissan permanece na décima posição. (AutoIndústria/Joel Leite)