XP lidera rodada de aporte de R$ 380 mi na startup Vai.Car

O Estado de S. Paulo/Reuters

 

A startup de aluguel de veículos Vai.Car anunciou nesta quarta-feira ter captado uma rodada de investimentos de R$ 380 milhões. Liderado pela XP Investimentos, o aporte também teve participação dos bancos BMG e BTG Pactual (este, por meio de sua área de inovação Boostlab), bem como do fundo de investimentos Bossa Nova. Segundo a empresa informou em comunicado, a expectativa é de usar os recursos para acelerar sua expansão.

 

Em nota, a empresa afirmou que pretende ampliar sua frota para 25 mil veículos em até 18 meses. Em setembro do ano passado, a empresa já havia adquirido 800 unidades do Ford Ka Sedan, em operação que girou em torno de R$ 30 milhões. “Nossa proposta é simplificar o aluguel de carros e possibilitar maior acesso pela primeira vez a esse serviço”, afirmou JP Galvão, fundador da Vai.Car.

 

Ativa desde 2017, a Vai.Car nasceu nos Estados Unidos, mas começou suas atividades aqui no Brasil, fundada por um canadense e três brasileiros – um dos sócios, o presidente executivo Hélio Netto, tem experiência de sobra no setor. Foi durante 17 anos o diretor executivo da Hertz no Brasil.

 

A empresa já realizou mais de 40 mil locações de carros. Um dos diferenciais da empresa, diz Netto, é seu algoritmo de aprovação dos motoristas, que cruza mais de 200 dados diferentes. A empresa também aceita transferências pela internet e boleto como forma de pagamento.

 

A Vai.Car oferece aos motoristas quilometragem livre e entrega os veículos na porta de suas casas – basta contratar pelo aplicativo. Os contratos têm duração mínima de um mês, mas podem ser pagos semana a semana – em planos que começam em R$ 379, para carros como o Chevrolet Onix Joy 1.0.

 

Em vez de alugar seus carros, a empresa também aposta em um modelo mais clássico: compra os veículos direto das montadoras. Além de motoristas, a empresa também atende o público comum – com foco especial nos usuários que não têm um carro, mas precisam dele para viajar no fim de semana. (O Estado de S. Paulo/Reuters)