O Estado de S. Paulo
Ao registrar o maior volume de chuvas desde fevereiro de 1983, a cidade de São Paulo sofreu com enchentes e alagamentos em várias regiões no início desta semana. Muitos motoristas que estavam nas ruas foram surpreendidos pelas inundações.
Uma das principais dúvidas dos leitores que acompanharam a cobertura feita pelo Estadão diz respeito à indenização dos eventuais prejuízos pelas seguradoras. Esse tipo de risco é classificado na categoria de “fenômenos naturais”.
A maioria dos seguros automotivos tem cobertura compreensiva (colisão, incêndio, roubo e furto). Esse tipo de apólice traz também a cobertura para danos causados por enchentes se o carro estiver parado, seja na rua, garagem ou em um estacionamento.
A Porto Seguro salienta que o seguro não indenizará quem tentou atravessar um alagamento. Isso porque o motorista assumiu o risco de forma consciente, mesmo sabendo do perigo que estava correndo.
Além de enchentes, a apólice cobre danos causados por queda de árvore, postes e muros causados pela chuva. No caso de danos que possam ser reparados, a Porto Seguro paga a higienização completa.
Na Bradesco Seguros, a apólice tem a mesma cobertura, mas não cobre acontecimentos como maremotos, terremotos e vulcões, fenômenos naturais que não atingem o Brasil. A companhia também alerta sobre o “enfrentamento” de inundações. Se isso for constatado, o seguro não cobrirá o prejuízo. (O Estado de S. Paulo)