O Estado de S. Paulo
O Departamento Estadual de Trânsito de São Paulo (Detran-SP) recomendou que o preço das placas Mercosul fique em, no máximo, R$ 138,24 para carro, ônibus e caminhão e R$ 114,86 para motocicletas – valores que já são cobrados atualmente pelas placas do padrão cinza. O valor, no entanto, poderá variar de acordo com a empresa que o motorista contratar para fazer o novo emplacamento.
O Conselho Nacional de Trânsito (Contran) definiu que a nova placa passa a ser obrigatória em todo o País amanhã, mas não para todos os veículos. O modelo é obrigatório para o primeiro emplacamento ou troca do município de registro do veículo. Em caso de furto ou dano que dificulte a leitura, a placa também deverá ser trocada.
Com a mudança, havia expectativa de que o emplacamento se tornasse mais caro. Em São Paulo, entretanto, o Detran diz ter feito pesquisa de preço e só depois estipulou os novos valores – que coincidem com os já praticados. Segundo a autarquia, os valores sugeridos servem de referência para consumidores e fornecedores. “A empresa credenciada poderá definir o valor das placas, porém eventuais abusos poderão ser comunicados ao Procon”, diz.
Na Grande São Paulo, hoje só dois fornecedores estão credenciados para o emplacamento do padrão Mercosul. Uma empresa está localizada na Praça Rolim de Moura, zona leste da capital, e a outra fica em Arujá, na Região Metropolitana. No Estado, há outras seis unidades – nas cidades de Avaré, Itupeva, Marília, Araçatuba, Presidente Prudente e Santana de Parnaíba. Segundo o Detran, o credenciamento de outras empresas vai continuar após o dia 31.
Para o primeiro emplacamento, o motorista deve levar nota fiscal e demais documentos a uma unidade do Detran para fazer o registro do veículo. Depois, deve procurar uma das empresas credenciadas. “O pagamento da placa é feito diretamente para a empresa.”
Combinações
Segundo o Contran, a nova placa contém itens de segurança, como o QR Code, que possibilitam a rastreabilidade e dificultam a falsificação. Formado por quatro letras e três algarismos, o modelo permite mais de 450 milhões de combinações. Considerando o padrão de crescimento da frota no Brasil, a expectativa é a de que a nova combinação valha por mais de cem anos. (O Estado de S. Paulo/Felipe Resk)