Motor 1
Aproximadamente três anos depois de estrear na Europa, a segunda geração do Renault Duster finalmente se apronta para ser vendida no Brasil. O modelo passou por um longo período de testes (que rendeu inúmeros flagras, como os que publicamos aqui) e agora está com lançamento programado para março, conforme anunciado pela própria marca.
A produção será tocada na fábrica de São José dos Pinhais (PR), como acontece atualmente, enquanto o visual será ligeiramente diferente do que vemos na versão Dacia (submarca de baixo custo da Renault), dado o novo formato da grade e a presença do logotipo cromado da Renault em destaque entre os filetes horizontais.
Na prática, o design será o mesmo das demais versões Renault já vendidas em países como África do Sul e Emirados Árabes Unidos. Apesar de não ter trocado de plataforma (continua usando a base B0), o Duster amadureceu consideravelmente o design na comparação com a geração passada e adotou linhas mais atraentes – todas as chapas de carroceria são novas, por exemplo. A dianteira incorporou elementos mais integrados entre si, enquanto a traseira ganhou lanternas quadradas com iluminação interna que, invariavelmente, remetem ao rival Jeep Renegade.
Na cabine, o painel foi inteiramente redesenhado e evoluiu em quesitos como ergonomia e acabamento. Diferente da versão Dacia, o Duster da Renault terá saídas de ar retangulares no lugar das circulares e volante exclusivo.
Sob o capô, o conhecido motor 1.6 SCe de 120 cv e 16,2 kgfm será oferecido com opção de câmbio manual de 5 marchas ou automático do tipo CVT. Já o antiquado 2.0 aspirado finalmente deixará de ser ofertado. A ideia da Renault é substituí-lo pelo novo 1.3 turbo desenvolvido em parceria com a Mercedes-Benz, porém em um segundo momento – provavelmente no início de 2021. No mercado europeu, o propulsor entrega 130 cv de potência e 24,4 kgfm de torque ou 150 cv e 25,4 kgfm, podendo ser oferecido ainda em uma variante com 170 cv. (Motor 1/Dyogo Fagundes)