AutoIndústria
O balanço dos primeiros nove meses deste ano indica resultados positivos em todos os segmentos do sistema nacional de consórcio. No caso dos veículos, a alta no número de cotas vendidas em relação ao mesmo período do ano passado é de 33% nos pesados, 9,6% nos leves e 8,5% nas motocicletas.
Houve 930,3 mil adesões para a aquisição de automóveis e comerciais leves, 796,5 mil para a compra de motos e 67 mil nos veículos pesados, que inclui caminhões, ônibus, implementos agrícolas e rodoviários. Considerando os três segmentos automotores, portanto, foram adquiridas mais de 1,8 milhão de novas cotas até setembro, o que representou crescimento de 9,8% no número de adesões.
Os negócios no sistema de consórcio relativos aos veículos leves alcançaram R$ 42 bilhões no acumulado dos nove meses, alta de 18,1% sobre o mesmo período do ano passado, quando foram movimentados R$ 35,6 bilhões. Esse valor atingiu R$ 10,7 bilhões nos pesados e quase R$ 8 milhões nas motocicletas, totalizando R$ 60,6 bilhões no período de janeiro a setembro nos três segmentos automotores.
Os dados foram divulgados nesta quinta-feira, 21, pela Abac, Associação Brasileira das Administradoras de Consórcio. Incluindo imóveis de serviços, os negócios no sistema este ano superaram R$ 95,8 bilhões. Segundo o presidente da entidade, Paulo Roberto Rossi, todo esse movimento propiciou alta de 11,3% no valor arrecadado com impostos pelo sistema de consórcio, que saltou de R$ 1,41 bilhão de janeiro a setembro de 2018 para R$ 1,57 bilhão este ano.
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No segmento de leves, com total de 3,69 milhões de participantes ativos, houve estabilidade no total das contemplações, na faixa de 422 mil, nos créditos concedidos, que somaram este ano R$ 17,22 bilhões, e também no tíquete médio, que está em R$ 43,4 mil.
No caso dos pesados, houve evolução de 33% nas vendas de novas cotas e de 39,3% nos correspondentes créditos comercializados nos nove meses do ano sobre o mesmo período de 2018. As adesões subiram de 50,3 mil para 67 mil. A soma de contemplados cresceu 13,2%, para 28,36 mil. O tíquete médio, que era de R$ 156,45 mil em setembro de 2018, avançou 3,98% e chegou a R$ 162,67 mil.
Com relação ao setor de motocicletas, o número de adesões teve expansão de 8,5%, somando 796,5 mil este ano. O tíquete médio, que estava em R$ 8,64 mil em setembro do ano passado, anotou expressiva alta de 87% e atingiu R$ 16,17 mil. Há, atualmente, 2,14 milhões de participantes ativos interessados na compra de motos. (AutoIndústria)