Fenatran gera R$ 8,5 bilhões em negócios, o dobro da última edição

AutoIndústria

 

A forte recuperação do mercado interno de caminhões nos dois últimos anos se refletiu na maior feira do transporte de carga da América Latina, realizada de 14 a 18 de outubro, em São Paulo. A 22ª edição da Fenatran, o Salão Internacional de Transporte Rodoviário de Carga, recebeu 62 mil visitantes de 55 países ao longo de seus cinco dias, segundo a organizadora Reed Exhibitions Alcantara Machado. Um público 24% maior do que na edição anterior, realizada em 2017.

 

Levantamento dos organizadores aponta evolução ainda mais expressiva em oportunidade de negócios. Os R$ 8,5 bilhões apurados em cinco dias representam soma duas vezes maior do que há dois anos, quando a mostra reuniu 350 marcas de veículos, serviços e setores coligados, uma centena a menos do que em 2019.

 

“Algumas das nossas associadas nos informaram que precisaram trazer mais vendedores para os estandes e outras bateram a meta para o ano. Esta é uma informação fantástica, pois não existe compra de veículos comerciais se não há uma boa expectativa com a economia do país”, avaliou Luiz Carlos Moraes, presidente da Anfavea.

 

So o presidente Volvo América Latina, Wilson Lirmann, calcula que a empresa acumulou transações da ordem de R$ 1 bilhão – o dobro da última edição -, considerando a venda de caminhões, planos de manutenção e serviços financeiros, como seguros e consórcio.

 

“Tivemos a presença massiva dos principais compradores do setor de transportes rodoviário de cargas”, acrescentou Leandro Lara, diretor do portfólio de mobilidade da Reed Exhibitions Alcantara Machado.

 

Além de novos modelos, a Fenatran 2019 ficará marcada pela apresentação de tecnologias de segurança, serviços de conectividade e motores mais eficientes e limpos.

 

“Uma diversidade enorme de inovação. Muitas tecnologias que já são realidade em outros países foram apresentadas como soluções para o mercado brasileiro, como caminhões elétricos, movidos a gás natural e hidrogênio, com recursos eletrônicos e de condução semi-autônoma”, lembrou Lara. (AutoIndústria)