Montadoras investem em patinetes e scooters

Metro Jornal

 

Empresas de mobilidade. É assim que as montadoras querem ser reconhecidas atualmente. A revolução que vem acontecendo nos meios de transporte no mundo todo, com as bicicletas, os carros elétricos, a valorização da sustentabilidade e da micromobilidade (patinetes e scooters), tem afetado – para o bem – as fabricantes de automóveis. Além de carros elétricos, elas agora estão produzindo patinetes, bicicletas, scooters e outros modais que não emitem poluentes.

 

Diretor de Comunicação Corporativa e Marca da General Motors Mercosul, Nelson Silveira acredita que o futuro dos carros é cada vez mais elétrico, autônomo e compartilhado. “A GM hoje é uma indústria que oferece soluções de mobilidade pessoal”, explica Silveira, que vem investindo forte em modelos elétricos e no compartilhamento de veículos.

 

Outras marcas, como Toyota, Volkswagen e BMW, põem a mão na massa para vender novidades sustentáveis para o mercado. A Toyota já anunciou que vai lançar em 2020 um patinete de 3 rodas, um outro modelo com assento e ainda um puxador elétrico que pode ser acoplado a uma cadeira de rodas. O objetivo é suprir a alta demanda por modais leves e que percorrem pequenas distâncias, além de incluir as pessoas com mobilidade reduzida.

 

A Volkswagen mostrou recentemente o seu Streetmate, que parece um cruzamento entre uma bicicleta e uma scooter. Você pode usá-lo em pé ou sentado e é ideal para viagens urbanas de médio alcance. Ela também apresentou no Salão Internacional do Automóvel de Genebra o Cityskater, de 3 rodas, uma espécie de skate elétrico para percursos curtos, leve o suficiente para ser levado em ônibus, metrô ou carro.

 

Já a BMW colocou em setembro no mercado europeu, por 800 euros, o E-Scooter, além do X2 City, que pode ser dobrado e transportado em outros meios de transporte.

 

Todas essas novidades ainda não têm previsão de chegada ao Brasil, um país lento e moroso no percurso rumo à sustentabilidade, mas é gratificante ver essa migração das montadoras e, consequentemente, a transformação na vida e na saúde das pessoas. (Metro Jornal)