Caoa Chery cresce 175% e se consolida como 12ª marca de automóveis

AutoIndústria

 

A depender da continuidade dos respectivos desempenhos de mercado registrados até setembro pela Peugeot e Caoa Chery, a marca francesa encerrará 2019 na 13ª posição no ranking de carros de passeio no Brasil, uma abaixo do que detinha até o encerramento do primeiro semestre.

 

Por conta da chegada de vários modelos – e também pela pequena base de comparação do ano passado -, a Caoa Chery é a marca de maior crescimento no segmento este ano. Vendeu 13.910 veículos nos primeiros nove meses, 175% a mais do que no mesmo período do ano passado.

 

Os licenciamentos da Peugeot, em compensação, passaram de quase 16,6 mil unidades de janeiro a setembro de 2018, para 13 mil no acumulado dos nove meses de 2019, queda de mais de 20%. Isso quando a média do mercado foi de avanço de 11,4% na mesma comparação.

 

Setembro foi o melhor mês da curta história de dois anos da Caoa Chery. Foram emplacados 1.849 veículos da marca, 83% a mais do que no mesmo mês do ano passado e 6,8% acima do resultado de agosto. A participação da chinesa é de 0,83% contra 0,79% da Peugeot.

 

“A consolidação na 12ª posição no ranking demonstra que o nosso plano de crescimento é sólido e que nossos produtos estão alinhados às demandas do consumidor brasileiro”, avalia Márcio Alfonso, CEO da Caoa Chery.

 

Lançado no fim do ano passado, o Tiggo 5X roubou a condição de Chery mais vendido do Tiggo 2. Em setembro, o modelo somou 739 unidades emplacadas, seu recorde mensal, e acumula 4.871 unidades em nove meses.

 

De uma lista de mais de 40 produtos, já é o 16° utilitário esportivo mais vendido no País, à frente exatamente do irmão menor, o Tiggo, 2, que somou 4.580 unidades negociadas no período. Curiosamente, o 15º lugar pertence exatamente a um Peugeot, o 2008, com 6.288 veículos emplacados.

 

Ou seja, a disputa particular entre as duas marcas até o fim do ano será definida sobretudo pelos dois modelos. Em setembro, o Peugeot alcançou 761 emplacamentos, apenas 22 unidades a mais do que o Tiggo 5X. (AutoIndústria/George Guimarães)