Feito no Brasil, Tiggo 7 eleva Caoa Chery a padrão premium

AutoPapo

 

Quando começaram a desembarcar no Brasil, em meados dos anos 2000, o apelo dos modelos da Chery era a relação custo-benefício: recheados de equipamentos, com preço mais baixo do que seus concorrentes nacionais. Agora, tem uma vantagem adicional: além dos valores atrativos, os modelos estão carregados de tecnologia de ponta, comparável ao de seus competidores em nível global – e são produzidos no Brasil.

 

Isso ocorreu graças a associação com a CAOA, um dos maiores do país no segmento automotivo, com grande expertise em fabricação e vendas de veículos, originando a Caoa Chery.

 

A união das duas marcas segue uma tendência global, nas quais os fabricantes chineses se juntam a tradicionais players do mercado automotivo: Geely e Volvo e Volkswagen e JAC são exemplos.

 

Além de incrementar a rede de vendas e pós-venda da marca chinesa, a Caoa Chery promoveu uma sequência de lançamentos, dentre os quais o SUV grande Tiggo 7.

 

O Tiggo 7 evidencia a competitividade da Caoa Chery ao oferecer extrema qualidade de manufatura e um superior pacote de equipamentos apesar de manter preços equiparados com seus principais rivais como o Jeep Compass e Kia Sportage: o Tiggo 7 custa a partir de R$ 95.990.

 

Estrutura de alta resistência

 

A qualidade aparece em itens como construção de 60% da sua estrutura com aços de alta resistência e, em diversas partes do habitáculo, inclusive com tratamento térmico. Na parte inferior da plataforma, sob o assoalho, o modelo conta com estruturas longitudinais que absorvem e distribuem uniformemente a energia gerada por uma eventual colisão, proporcionando maior resistência e ampliando a segurança aos ocupantes do carro.

 

Mecanicamente, o Tiggo 7 também tem bons argumentos na disputa de um público que exige qualidade: a suspensão é independente nas quatro rodas, com destaque para a adoção do sistema Multilink na traseira – que concilia conforto e estabilidade. O modelo também vem equipado com pneus de medida 225/60 em rodas de 18 polegadas.

 

Powertrain: transmissão usada pela BMW

 

O motor segue a tendência do downsizing, no qual o turbo aumenta a eficiência energética resultado em menores consumo e emissão de poluentes, sem abrir mão de desempenho: com bloco e cabeçote de alumínio, o 1.5 turbo flex tem duplo comando de válvulas variável (VVT) e coletor de admissão variável (VIS). A potência máxima é de 150 cv / 147 cv (etanol/gasolina) a 5.500 rpm e torque máximo de 21,4 kgfm (com os dois combustíveis).

 

Carros chineses estão em novo patamar tecnológico e de mercado

 

A força do motor aparece desde rotações mais baixas e resulta em condução agradável na cidade, pela boa capacidade de arrancada e para enfrentar subidas, mesmo com carga máxima, além de segurança nas estradas, pela facilidade em fazer ultrapassagens.

 

O Tiggo7 também recebeu a transmissão automática de dupla embreagem (DCT) de seis velocidades, da conhecida fornecedora alemã Getrag, que equipa, entre outras marcas, carros da alemã BMW. As marchas podem ser mudadas automaticamente ou manualmente por meio da alavanca posicionada no console central. O SUV também conta com dois modos de condução: Eco, privilegiando o consumo de combustível, e Sport para uma dirigibilidade mais esportiva.

 

Segurança: pacote completo

 

Além da estrutura em aço de alta resistência, o pacote de segurança do Tiggo 7 também o qualifica entre os melhores do segmento. Ele conta com sistema de monitoramento de pressão e temperatura dos pneus. Airbags frontais, laterais dianteiros e de cortina, além de cinto traseiro central de três pontos e três apoios de cabeça traseiros também estão presentes.

 

O SUV conta ainda com sensores de estacionamento dianteiro e traseiro, câmera de ré ou câmera com visão de 360°, equipamentos que permitem ao motorista um controle em tempo real dos arredores do veículo, minimizando a “zona cega” durante manobras e estacionamento. As partidas em rampa são assistidas pelo Auto Hold, que impedem o movimento do carro em situações críticas de inclinação.

 

O Tiggo 7 SUV atingiu os níveis máximos do C-NCAP, a agência chinesa equivalente ao Latin NCAP que avalia os níveis de segurança dos carros produzidos no mercado

 

Custo-benefício é positivo

 

O interior do Tiggo 7 traz acabamento de couro nos bancos, painel e em detalhes das portas. O banco do motorista tem ajustes longitudinais elétricos, de altura, de inclinação do encosto e do apoio lombar.

 

O volante, também revestido de couro, traz os controles do piloto automático, limite de velocidade, mudança das telas do computador de bordo, sistema de áudio e entretenimento, Bluetooth e atendimento do celular. No painel de instrumentos, entre o velocímetro e conta-giros, está localizada uma tela de LCD de 4,8 polegadas, que apresenta as informações do computador de bordo.

 

Em termos de conectividade, o Tiggo 7 vem equipado com um sistema multimídia, com tela colorida de 9,0 polegadas, sensível ao toque, que comanda ar-condicionado (Dual Zone), sistema de áudio e Bluetooth, espelhamento Android e Apple CarPlay, além de permitir a visualização da câmera de ré e da câmera panorâmica de 360°. E ainda, controles de funções do veículo.

 

Entre os equipamentos de conveniência, chama a atenção o teto solar panorâmico com uma área de 0,92 m² que pode ser aberto. Uma cortina de acionamento elétrico isola o compartimento do calor com apenas um toque.

 

Ainda como item de conforto, o veículo possui sistema de chave presencial para abertura e fechamento das portas, além de partida do motor por botão.

 

O Tiggo7 também conta com o sistema Auto Hold e freio de estacionamento elétrico, trazendo muito mais conforto e segurança ao condutor.

 

Preço e garantia do Tiggo 7

 

O Tiggo 7 é vendido em duas versões: O Tiggo 7 T custa a partir de R$ 95.990. A configuração TXS está tabelada em iniciais R$ 116.990. Ele é comercializado nas cores preto, prata e cinza (metálicas), além do branco perolizado. A Caoa Chery oferece três anos de garantia para o veículo e cinco anos para motor e câmbio. (AutoPapo)