Honda apresenta pacote elétrico para a Europa

AutoIndústria

 

Ao apresentar o compacto “e” no Salão de Frankfurt, Alemanha, a Honda reafirmou a estratégia “Visão Elétrica” que desenvolverá para a Europa. Com ela, a montadora espera ter a totalidade de seus veículos vendidos no continente europeu com algum nível de eletrificação até 2025.

 

A empresa até já antecipou o próximo passo nessa trajetória: em 2020, a próxima geração do Fit europeu, lá conhecido como Jazz, será lançada apenas com motorização híbrida.

 

Mas a montadora, única japonesa presente na mostra alemã que abrirá as portas para o público nesta quinta-feira (12), está investindo bem mais do que só nos automóveis para conquistar mais consumidores europeus.

 

Depois de anunciar, no primeiro semestre, que atuará no mercado de gerenciamento de energia e recarga, mostra em seu estande produtos e serviços para o segmento e que devem estar disponíveis em alguns países da Europa a partir do ano que vem.

 

Para aqueles que carregam o veículo elétrico em um estacionamento, a Honda lançará o Power Charger, sistema que pode ser montado na parede ou em pedestal, com geração máxima de 7,4kW (fonte de alimentação monofásica) ou 22kW (fonte de alimentação trifásica). A carga total é atingida e 4,1 horas em alguns casos.

 

Nas cidades europeias, onde normalmente as áreas de estacionamento são escassas, os clientes da Honda terão também os serviços da parceira especializada Ubitricity, que detém a maioria dos pontos de recarga em áreas residenciais e, portanto, “oferecendo a conveniência do carregamento em estilo doméstico para o estacionamento urbano na rua”.

 

Outra solução anunciada é o Honda Power Manager, um sistema bidirecional que conecta veículos elétricos a uma rede elétrica de forma inteligente. Por meio dele, a energia armazenada na bateria do veículo pode ser direcionada para a casa ou retornar à rede de energia durante períodos de alta demanda.

 

Mas a chegada dessa tecnologia ao mercado, limitou-se a dizer a montadora, deverá acontecer somente nos primeiros anos da próxima década. (AutoIndústria)