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O consórcio no setor de máquinas e implementos agrícolas (inserido no setor de veículos pesados) registrou crescimento de 53% no total de participantes de março de 2015 até maio de 2019, correspondendo a uma elevação de 69,5 mil para 106,3 mil. O levantamento é da Assessoria Econômica da Associação Brasileira de Administradoras de Consórcios (Abac), preparado a partir de dados fornecidos pelas administradoras associadas.
Conforme o estudo, do total de 106,3 mil de consorciados ativos registrados em maio, 50,6 mil eram pessoas físicas que representaram 52,1%, enquanto as jurídicas, com 47 mil, significaram 40,4%. Os produtores rurais ficaram com 7,5%, somando 8,7 mil consorciados. Divididos por região, a Sudeste ficou com o maior volume de participantes, com 36,1% ou 38,3 mil. Nas outras regiões, os porcentuais e respectivos totais mostraram: Sul com 28,4% ou 30,2 mil consorciados; Centro-Oeste com 22,3% ou 23,7 mil; Nordeste com 7,7% ou 8,3 mil; e Norte com 5,5% ou 5,8 mil.
O presidente executivo da Abac, Paulo Roberto Rossi, informa em comunicado que as “crescentes evoluções conquistadas pelo agronegócio no país registraram a importância da contribuição do consórcio ao negócio”, diz. Com crédito médio de R$ 184,3 mil verificado em maio, o segmento registrou valores entre R$ 60,1 mil e R$ 676,8 mil. Segundo a Abac, isso reforça a relevância da modalidade nos mais diversos tipos de agronegócio, com destaque para os que planejam ou pretendem comprar máquinas e equipamentos móveis e fixos de forma mais adequada, com mais tecnologia embarcada e que proporcionem mais lucratividade.
Ainda de acordo com o levantamento, parcela significativa dos contemplados adquiriu tratores de rodas e esteira (40%), seguidos dos implementos agrícolas/rodoviários (30%). Na sequência, vieram as colheitadeiras (19%) e os cultivadores motorizados (11%). Com grupos variando de 60 a 120 meses, com média de 114 meses, a taxa média mensal de administração esteve em 0,110%. (Portal DBO)